A cada dia, todos os dias, tomamos decisões.
Elas diferenciam-se por frequência (decisões que tomo todos os dias, como o
tipo de roupa que vou usar), profundidade, consequências, prioridade,
importância e relevância. Algumas se tornam até definitivas, com ao decisão de
casar-se e/ou de ter filhos. Do canal da tv até a roupa que usamos, o que falamos
e acima de tudo o que pensamos, tudo está no campo das decisões. Inclusive a
escolha entre pecar ou fugir do pecado.
Avaliando esta realidade, sou tomado de uma curiosidade
(quase santa) de descobrir o que algumas pessoas pensaram antes de tomar
decisões que vieram a mudar completamente o rumo de suas vidas.
Não consigo deixar de imaginar se algumas das pessoas, que
conhecemos através das páginas da sagrada escritura, fizeram a pergunta que
muitos de nós já fizeram ao deparar-se com algumas oportunidades que a vida nos
proporciona: Será que vale a pena? Você já parou para pensar na complexidade desta
pergunta?
- Experiências anteriores
- Prós e contras
- Orientações
- Convicções
- Desejos e anseios
- Fé
Tudo isto, em uma fração de segundos. Somos capazes de
reunir estas informações, e tomar uma decisão.
Comecemos pelo início por uma questão de princípio
Imagino que Eva poderia ter feito esta pergunta, no fundo de
seu coração. É interessante notar no diálogo incomum da serpente com a mulher.
Uma conversa que conduz para outra vertente: Vale a pena desobedecer? No mínimo,
Eva questionou a veracidade da orientação recebida pelo seu esposo. Após o
pecado da desobediência, Não aconteceu o que fora o prometido pela serpente,
mas sim uma consequência não planejada. Eles não tinham idéia do que poderia
acontecer. No final, a decisão se transformou em espinhos, abrolhos e dor
(muita dor). E aí Eva? Valeu a pena? Acho que em relação ao pecado, NUNCA vale
a pena.
Saindo pela tangente
Em uma situação similar, o jovem (e bonitão) José se viu
acuado, pela sua (supostamente bonita) patroa. A cada dia, José via-se
avaliando a situação. Será que vale a pena? No final, a convicção de José o
norteou e o colocou em foco. É lógico, que José precisou arcar com as
consequências de sua decisão. Ao escolher agradar a Deus, desagradou outras
pessoas, que acabaram o prejudicando. No final das contas, depois que o plano
de Deus se realizou, acredito que José, ainda que não intencionalmente, possa
ter meditado em seu coração: É, vale a pena confiar em Deus!
Ao final de tudo, precisamos verificar algumas questões da
vida, para responder esta pergunta:
Quanto vale o seu casamento?
Quanto vale a sua salvação?
Quanto vale o seu ministério?
Quanto vale a sua família?
Quanto vale os seus amigos?
Quanto vale a sua vida?
E então você poderá me responder.
...E aí? Valeu a pena?
Boa Semana!
Pr Arlington