quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Melancia sem caroço.

De todos os avanços da ciência e tecnologia, o que me deixa mais incomodado é a melancia sem sementes.

As primeiras melancias sem sementes foram desenvolvidas na década de 1960. Na realidade, quando se diz ‘sem semente’, refere-se as sementes maduras, as pretas. Possivelmente você encontrará pequenas sementículas brancas. Em outras palavras, a melancia sem sementes é um híbrido estéril.

A primeira questão que me incomoda, é o fato do homem se intervir na criação de Deus, para remover o que lhe incomoda, a fim de que seus caprichos sejam atendidos. Neste intento cria uma fruta estéril. Incapaz de continuar a sua espécie. Subtrai a propriedade da fruta de se reproduzir. Quando o homem coloca a mão, consegue apenas produzir esterilidade.

Esta iniciativa humana de remover a famigerada semente, demonstra o intuito das pessoas de procurar atender às suas vontades sem assumir os respectivos compromissos e responsabilidades, ou colocado de outra, sem pagar o preço. Alguém queria beijar sem assumir compromissos e assim surgiu o "ficar". As pessoas desejam experiências sexuais sem o compromisso do casamento e assim criam o "abrasado" ou "ajuntado". Muitos desejam o ministério, sem avaliar a verdadeira necessidade do chamado e da vocação. E assim caminha a humanidade, esvaziando a essência das instituições e eliminando a profundidade da experiência da vida.

Procure assumir os compromissos e responsabilidades das decisões que você toma. Entenda que tudo na vida tem um preço. Seja o que for. Até mesmo fazer nada tem um preço. Fazer com que o seu casamento funcione, seu trabalho, seu ministério, tudo tem um preço. Não se renda a tentação de eliminar as sementes.

Boa Semana,

Pr Arlington

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Três pedreiros

Uma vez um viajante, percorrendo uma estrada, deparou-se com uma obra em início de construção. Três pedreiros, com suas ferramentas, trabalhavam na fundação do que parecia ser um importante projeto. O viajante, aproximou-se curioso. Perguntou ao primeiro deles o que estava fazendo. Estou quebrando pedras, não vê? Respondeu o pedreiro. Expressava no semblante um misto de dor e sofrimento. Eu estou morrendo de trabalhar, isto aqui é um meio de morte, as minhas costas doem, minhas mãos estão esfoladas eu não suporto mais este trabalho, concluiu.

Mal satisfeito, o viajante dirigiu-se ao segundo pedreiro e repetiu a pergunta .
Estou ganhando a vida, respondeu. Não posso reclamar, pois foi o emprego que consegui. Estou conformado porque levo o pão de cada dia para minha família.

O viajante queria saber o que seria aquela construção. Perguntou então ao terceiro pedreiro: O que está você fazendo?
Este respondeu: Estou construindo uma Catedral!
Três pedreiros, três respostas diferentes para o mesmo trabalho. Cada um manifestou sua própria visão.

Para o primeiro, o serviço significava dor e sofrimento. Um sacrifício que certamente tornava a ação muito mais penosa e lhe fazia mal.
O segundo pedreiro manifestou indiferença. Estava conformado mas não realizado. O trabalho nada lhe significava e ele só o fazia por obrigação.
Já o terceiro pedreiro tinha a consciência da importância do que fazia. Desempenhava a função com orgulho e satisfação. Tinha o sentimento elevado de participar de uma grande realização, o que lhe dava muito mais força, energia, ânimo e felicidade.

Moral da história:
Conheça o  seu objetivo e para onde está indo. Seja mestre do seu ofício, compreendendo com realidade e energia os desígnios da construção que tem que fazer.