terça-feira, 29 de abril de 2014

O problema do pecado

O maior problema em relação ao pecado, é que ele não pode ser resolvido, com as chamadas "ações espirituais", que muitas vezes adotamos. O pecado fica impregnado na pessoa, causando uma grande mancha. Para que você possa entender, vou relacionar algumas destas práticas:

Orar várias vezes ao dia, não resolve o problema do pecado.
Ouvir músicas evangélicas, não resolve o problema do pecado.
Ouvir rádios e debates evangélicos, não resolve o problema do pecado.
Escutar pregações variadas de homens de Deus, não resolve o problema do pecado.
Ler a bíblia de forma contínua e sistemática, não resolve o problema do pecado.
Jejuar várias vezes por semana, não resolve o problema do pecado.
Frequentar cultos, não resolve o problema do pecado.
Ir a vigílias de oração, não resolve o problema do pecado.
Ler livros e comentários bíblicos, não resolve o problema do pecado.
Ir a um show gospel, não resolve o problema do pecado.
Ser aluno assíduo da escola dominical, não resolve o problema do pecado.
Fazer parte dos departamentos da igreja, não resolve o problema do pecado.
Pregar a palavra de Deus, não resolve o problema do pecado.
Evangelizar, não resolve o problema do pecado.
Cantar hinos de louvor ao SENHOR, não resolve o problema do pecado.
Chorar na hora do louvor, não resolve o problema do pecado.
Chorar na hora da mensagem, não resolve o problema do pecado.
Gritar ALELUIA! no culto, não resolve o problema do pecado.
Entregar folhetos, não resolve o problema do pecado.
Fazer parte de uma congregação, não resolve o problema do pecado.
Fazer parte de um grupo pequeno, não resolve o problema do pecado.
Fazer parte do grupo de louvor, não resolve o problema do pecado.
Ser de uma religião, não resolve o problema do pecado.

e outras..., não resolvem o problema do pecado.

O único jeito de resolver o problema do pecado, é mediante o arrependimento. Somente através do arrependimento genuíno,você poderá desfrutar da segurança e da paz que há em Cristo Jesus. E você precisa saber, que o arrependimento constitui-se de alguns passos:

Entristecer-se pelo pecado

Se você pular esta etapa do arrependimento, é provável que você venha a repetir o pecado.

Reconhecer o pecado

É necessário reconhecer o pecado como ele é. Inaceitável e abominável diante de Deus. E também é preciso nomear o pecado da forma correta.

Confessar

Você precisa confessar diante de Deus exatamente qual é o seu pecado.

Crer

Após a confissão, você deve crer que Deus o perdoou do pecado. Por isso, você também pode se perdoar, e deixar de ficar se martirizando pelo que aconteceu

Restituir

Em alguns casos, torna-se necessário, devolver, restituir, retirar uma palavra, retratar-se. Quando isto é cabível, deve ser realizado, mas com o coração alegre,
voluntário e cheio de fé. Senão, se torna um espetáculo hipócrita, sem efeito redentor.

Pare e pense um pouco. Será que você está tentando continuar a sua vida como se nada tivesse acontecido. Entenda, que pecado não prescreve. Por ser algo espiritual, é definido no âmbito espiritual, que por sua vez é eterno. Tome uma decisão e diga não para o pecado.

Um abraço forte,

Pr Arlington

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Eu criei você!



Um dia, como de costume, uma jovem mendiga, uma pequena menina, permanecia na esquina da rua implorando por comida, dinheiro ou qualquer coisa que ela pudesse conseguir. Estava usando roupas muito esfarrapadas; ela estava suja e bem desarrumada.
Como sempre acontecia, um bem sucedido jovem passou por aquela esquina sem dar uma segunda olhada para a menina. Mas quando ele chegou em sua casa e encontrou sua família feliz e confortavelmente instalada, a mesa de jantar bem carregada, seus pensamentos se voltaram à jovem mendiga e ele ficou irritado, muito irritado com Deus por permitir que tal condição pudesse existir.
Ele reprovou declarando:
- “Como pode Você deixar isto acontecer? Por que Você não faz algo para ajudar esta menina?”
Então ele ouviu Deus, nas profundezas de seu ser, responder dizendo:
- “Eu fiz! Eu criei você!”
Deus te criou para que você seja uma bênção!!! Ele te fez para que resgatasse as vidas das esquinas, das tristezas e de toda sorte de miséria deste mundo. Cabe a você fazê-lo…este é sua missão!!! Não espere dos outros, o que Deus te deu em suas mãos!!!
“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;” Is 61.1

Extraído do e-mail jesusnaoteabandonou@gmail.com

domingo, 20 de abril de 2014

Todos serão salvos no final?

Os que acreditam que Deus, no final, vai perdoar, receber e dar a vida eterna a todos os seres humanos são geralmente chamados de universalista ou restauracionistas. Esta última expressão vem de apokatastasis, termo grego tirado de Atos 3:21. Ali, o apóstolo Pedro fala da “restauração de todas as coisas”. Apesar de Pedro estar se referindo à restauração da criação, os universalistas entendem que a salvação de toda a raça humana está incluída no processo.

O universalismo, portanto, é a crença de que, ao final da história deste mundo, Deus haverá de salvar todos os seres humanos, reconciliando-os consigo mesmo mediante Jesus Cristo. Nesta crença, não há lugar para a doutrina da punição eterna, a saber, a ideia de um inferno onde os pecadores condenados haverão de sofrer eternamente por seus pecados.

Muitos podem pensar que o universalismo é coisa recente de pastores modernos, como o famoso Rob Bell, por exemplo. Todavia, a salvação universal de todos é uma ideia muito antiga. O conceito já era encontrado entre os primeiros mestres gnósticos, e constituiu uma heresia que ameaçou o Cristianismo no primeiro século. Cerca de cem anos depois de Cristo, pais da Igreja como Clemente de Alexandria e seu famoso discípulo Orígenes defendiam explicitamente o universalismo. Orígenes acreditava, inclusive, que o próprio diabo seria salvo no final. Já na Reforma do século 16, Lutero, Calvino e os demais protagonistas das mudanças na Igreja igualmente rejeitaram a ideia da salvação universal de todos ao final.

O principal argumento usado em defesa do universalismo é que a Bíblia descreve Deus como sendo essencialmente amor: A consequência lógica é que o amor de Deus haverá de vencer ao final, salvando todos os homens da condenação merecida por seus pecados.

Mas, será que a Bíblia diz que o Senhor é somente amor? Encontramos no Novo Testamento quatro afirmações sobre o que Deus é, e três delas são feitas por João: Deus é “espírito” (João 4.24); “luz” (1João 1.5); e “amor” (1João 4.8,16). A quarta é contundente: “Deus é fogo consumidor” (Hebreus 12.29, reiterando o texto de Deuteronômio 4.24). É claro que essas afirmações não são definições completas de Deus – não têm como defini-lo no sentido estrito do termo –, mas revelam o que ele é em sua natureza. “Deus é amor” significa que ele não somente é a fonte de todo amor, mas é amor em sua própria essência. É importante, entretanto, reconhecer que, se Deus é amor, ele também é espírito, luz e fogo consumidor.

É preciso manter em harmonia esses aspectos do ser de Deus, pois só assim é possível compreendê-lo como um Senhor que é amor e castiga os ímpios com ira eterna. “Fogo” e “luz” são metáforas, é verdade; porém, metáforas apontam para realidades. No caso, elas querem simplesmente dizer: “Deus é santo e verdadeiro; ele se ira contra o pecado e não vai tolerar a mentira. E punirá os pecadores impenitentes.”

O maior problema que os universalistas enfrentam é lidar com as passagens da Bíblia onde, claramente, se estabelece uma divisão na humanidade entre salvos e perdidos e aquelas outras onde, abertamente, se anuncia o inferno como o destino final dos pecadores não arrependidos. A divisão da humanidade em salvos e perdidos é central nas Escrituras do Antigo Testamento (Deuteronômio 30.15-20; Jeremias 21.8; Salmo 1; Daniel 12.2 e muitas outras). Foi o próprio Jesus quem anunciou esta divisão de maneira clara no seu sermão escatológico, ao profetizar o juízo final onde a humanidade será repartida entre ovelhas e cabritos – sendo os segundos destinados ao fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos, ao contrário daqueles destinados à felicidade eterna (Mateus 25.31-46).

Foi o próprio Jesus quem anunciou a realidade do inferno, mais do que qualquer outro personagem do Novo Testamento: “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno”(Mateus 5.29); “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo (10.28). Mais adiante, no capítulo 23 do evangelho de Mateus, a advertência de Cristo é clara: “Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?”

No evangelho de Marcos, uma série de admoestações alerta sobre a realidade do inferno. Ao longo de três versículos do capítulo 9, o Mestre diz que é melhor ao fiel perder uma mão, um pé ou um dos olhos a ser “lançado no inferno”, caso aqueles membros o levem ao pecado. Já Lucas registra um diálogo travado entre Abraão, o patriarca, e um homem rico e impiedoso que foi lançado no fogo eterno, descrito como um lugar de “choro e ranger de dentes”. E, finalmente, uma passagem do evangelho de João explica bem a diferença entre morrer crendo ou rejeitando a salvação: “Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam”(João 15.6).

O universalismo é um erro teológico grave. Na verdade, mais que isso, é uma perigosa heresia. Além de não pertencer ao mundo teológico dos autores do Antigo Testamento e do Novo Testamento, a ideia da salvação universal traz diversos riscos.

Em primeiro lugar, por enfraquecer e, finalmente, extinguir todo espírito missionário e evangelístico. Se todos serão salvos ao final – inclusive os ímpios renitentes, pecadores não convertidos, incrédulos e agnósticos –, por que pregar-lhes o Evangelho? Os universalistas transformam a chamada ao arrependimento da Igreja num simples anúncio auspicioso de que todos já estão salvos em Cristo, e traveste sua missão em apenas ação social.

Segundo, porque essa doutrina falsa, levada às últimas conseqüências, acarreta necessariamente no ecumenismo com todas as demais religiões mundiais. Se todos serão salvos, as religiões que professam não podem mais ser consideradas certas ou erradas, e se tornam uma questão indiferente. Logo, o correto seria buscar uma união de todos, pois ao final teremos todos o mesmo destino.

Por último, o universalismo é um forte incentivo a uma vida imoral. Por mais que sejamos refratários à ideia das pessoas fazerem o que é certo por terem medo do castigo de Deus, ainda assim, temer “aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma quanto o corpo” (na descrição de Mateus 10.28) ainda é um dos mais poderosos incentivos de Jesus para que vivamos vida santa e reta. A tendência natural do pecador que está seguro de que não sofrerá as consequências de seus pecados é mergulhar ainda mais neles. Assim, o universalismo retira os freios da consciência e abre as portas para uma vida sem preocupações com Deus.

O fato de que eu defendo a verdade bíblica do sofrimento eterno dos ímpios não significa que eu tenha prazer nisto. Só deveríamos falar deste assunto com lágrimas nos olhos e uma oração pelos perdidos em nossos lábios.

Augustus Nicodemus (Extraído do perfil do facebook)

sábado, 19 de abril de 2014

Você está desanimado?

(vale para lideres espirituais, pastores,  e também para profissionais e empresários).

Ser pastor de uma igreja não é a coisa mais fácil do mundo, mas também não é a mais difícil. Seja uma igreja com dezenas de membros, centenas ou milhares de membros. A liderança espiritual ( ou qualquer liderança) é difícil ás vezes. Raramente um ano começa sem que muitos desafios metam muito medo no líder ou nos líderes.

Os lideres sentem o peso do orçamento e da despesa. Nisso ai há uma certeza constante. Todo líder tem o desafio de levantar recursos financeiros para financiar o planejamento e a obra proposta. É tenso.

O líder lida com a tensão e angustia de formar, consolidar, motivar e manter unida sua equipe e suas equipes: equipe remunerada, o conselho, os diáconos e ou as outras equipes que servem na igreja em diferentes áreas de voluntariado.

As críticas e os desagregadores também podem desanimar um líder, bem como a falta de gratidão e muitas vezes a decepção em pessoas que ele investiu muito tempo.

O líder pode pode desanimar porque não reparte seus problemas com ninguém. Se continuar assim ele pode acabar implodindo. Ele vai guardando desaforos e desagravos. É necessário ser honesto e aprender a tratar os problemas. Aprender a dizer que estava bravo, ou que certas coisas não esta direto ou certo. Chega de mentir para si mesmo e ficar com cara boa pata todo mundo enquanto a ulcera e a gastrite aumentam. É preciso falar francamente e ou confrontar as pessoas ( II Timoteo 2.23-26). Isso não é uma tarefa para a esposa do pastor, mas do pastor. Se a esposa do pastor resolve fazer isso - assumir o lugar do seu marido - regra geral, os problemas aumentam.

Nenhuma organização tem a capacidade de conceder paz, realização, propósito, alegria plena ou qualquer coisa parecida. Nem mesmo a igreja. Um líder pode ficar desanimado se estiver esperando da organização aquilo que apenas Nosso Senhor pode lhe conceder.

Liderança não é simples e nem fácil. Qualquer palestra , livro, CD ou DVD que ensina os 7 passos para uma liderança sem problema precisa ser visto, lido com discernimento, cuidado e atenção. Eles podem trazer ótimas dicas, mas quando se estuda a bíblia percebe-se que a liderança espiritual raramente foi fácil, até mesmo para os grandes como o apóstolo Paulo. Leia II Coríntios e você descobrirá.

Muitas vezes o desanimo de um líder não é a causa real, é só um sintoma de algo mais profundo que precisa ser encarado , tratado, trabalhado e curado.

O pastor que deseja criar uma ambiente saudável e de crescimento em sua igreja não pode viver com raiva e desanimado o tempo todo.
"entristecidos, mas sempre alegres". II Coríntios 6.10a
Seu colega que como você precisa sempre de bom ânimo.

Abraço, gente boa.
Pastor Jeremias pereira.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Desembrulhando os Presentes da Cruz

Muito tem sido dito sobre “O presente da cruz” de Jesus. Mas e os outros presentes? E os pregos, e a coroa de espinhos? As roupas tiradas pelos soldados? Você parou para abrir estes presentes?

Sabe, Ele não tinha que nos dar estes presentes. O único ato requerido para nossa salvação era o derramamento de sangue, mas Ele ainda fez mais. Muito mais!

Examine a cena da Cruz – e o que você encontra? Uma esponja ensopada de vinagre. Uma placa. Duas cruzes ao lado de Cristo. Presentes divinos com o objetivo de provocar aquele momento, aquele milésimo de segundo quando seu rosto vai se iluminar, seus olhos aumentar, e Deus vai ouvir você sussurrar, “Você fez isso por mim?” Podemos ousar ter tais pensamentos?

Desembrulhemos esses presentes de graça – como se fosse a primeira vez. Pause e ouça. Talvez você O ouvirá cochichar, “Eu fiz isso só pra você!”

de “Ele Escolheu os Cravos”
(Tradução de Germana Gusmão Downing)
Em Inglês: “Unwrapping the Gifts of the Cross”

quinta-feira, 17 de abril de 2014

O poder da validação (Stephen Kanitz)

         Todo mundo é inseguro, sem exceção. Os superconfiantes simplesmente disfarçam melhor. Não escapam pais, professores, chefes nem colegas de trabalho.

Afinal, ninguém é de ferro. Paulo Autran treme nas bases nos  primeiros minutos de cada apresentação, mesmo que a peça já tenha sido encenada 500 vezes. Só depois da primeira risada, da primeira reação do público, é que o ator relaxa e parte tranquilo para o resto do espetáculo. Eu, para ser absolutamente sincero, fico inseguro a cada artigo que escrevo e corro desesperado para ver os primeiros e-mails que chegam.

         Insegurança é o problema número 1. O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros. Trabalharíamos menos, curtiríamos mais a vida, levaríamos a vida mais na esportiva. Mas como reduzir essa  insegurança?

         Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais, trabalhando mais resolveriam o problema. Ledo engano, por uma simples razão: segurança não depende da gente, depende dos outros. Está totalmente fora de nosso controle. Por isso segurança nunca é conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efêmera.

         Segurança depende de um processo que chamo de “validação”, embora para os estatísticos o significado seja outro. Validação estatística significa certificar-se de que um dado ou informação é verdadeiro, mas eu uso esse termo para seres humanos. Validar alguém seria confirmar que essa pessoa existe, que ela é real, verdadeira, que ela tem valor.

         Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente. Alguém tem  de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja. O autoconhecimento, tão decantado por filósofos, não resolve o problema. Ninguém pode autovalidar-se, por definição.

         Você sempre será um ninguém, a não ser que outros o validem como alguém. Validar o outro significa confirmá-lo, como dizer: “Você tem significado para mim”. Validar é o que um namorado ou namorada faz quando lhe diz: “Gosto de você pelo que você é”. Quem cunhou a frase “Por trás de um grande homem existe uma grande mulher” (e vice-versa) provavelmente estava pensando  nesse poder de validação que só uma companheira amorosa e presente no dia-a-dia poderá dar.

         Um simples olhar, um sorriso, um singelo elogio são suficientes para você validar todo mundo. Estamos tão preocupados com a própria insegurança que não temos tempo para sair validando os outros. Estamos tão preocupados em mostrar que somos o “máximo”que esquecemos de dizer a nossos amigos, filhos e cônjuges que o “máximo”são eles. Puxamos o saco de quem não gostamos, esquecemos de validar aqueles que admiramos.

         Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o ter e não o ser. Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se ou dominar os outros em busca de poder.

         Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem. Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos.

         Se quisermos tornar o mundo menos inseguro e melhor, precisaremos treinar e exercitar uma nova competência: validar alguém todo dia. Um elogio certo, um sorriso, os parabéns na hora certa, uma salva de palmas, um beijo, um dedão para cima, um “valeu, cara, valeu”.

         Você já validou alguém hoje? Então comece já, por mais inseguro que você esteja.

Revista VEJA – 20/06/2001

terça-feira, 15 de abril de 2014

Eu quero mudar de nome!!!


"Assim, pois, foram-se ambas, até que chegaram a Belém; e sucedeu que, entrando elas em Belém, toda a cidade se comoveu por causa delas, e diziam: Não é esta Noemi? Porém ela lhes dizia: Não me chameis Noemi; chamai-me Mara, porque grande amargura me tem dado o Todo-poderoso. " Rute 1:19-20

"E Noemi tomou o filho, e o pôs no seu regaço, e foi sua ama. E as vizinhas lhe deram um nome, dizendo: A Noemi nasceu um filho. E chamaram o seu nome Obede. Este é o pai de Jessé, pai de Davi. "
Rute 4:16-17

Estes dois versículos se referem a história da mesma pessoa: Noemi. No primeiro momento, a dor e o sofrimento causados por fatalidades que estão além do controle era tão marcante sobre a vida de Noemi, que ela decidiu mudar o próprio nome para "Amargura".

No outro momento, a alegria e a satisfação de recompor a família, aliados a esperança estampada no rosto de uma criança. Quanta mudança!

Isto também acontece conosco. A questão é que nós só conseguimos entender que vivemos momentos bons, quando comparamos com os momentos amargos da vida. Por isso, é importante dar atenção a alguns conselhos:

Não tome decisões precipitadamente

Aprendi com alguns amigos que você não deve tomar decisões quando está muito alegre ou muito triste. Aprendi na prática, que também não devemos tomar decisões importantes quando estamos com raiva. A regra é simples: Não se precipite. Algumas coisas que fazemos na vida não tem volta. Antes de descer do ônibus, certifique-se de que pode pegar outro.

Saiba que entre um momento (de tristeza) e outro (de alegria) Deus está agindo.

Deus está sempre trabalhando. Isto é um fato. A questão em você não perceber ou sentir, não quer dizer que Ele não esteja fazendo nada. O que pode estar acontecendo é que Ele não está fazendo o que você quer. E para isso, a explicação é muito simples. Ele É Deus. Sempre soberano.

Deus tem sempre algo novo e algo bom para fazer em nossa vida.

Algumas pessoas tem medo de Deus. Isto é compreensível uma vez que as pessoas tem medo do que não conhecem. Mas a verdade é que Deus é bom, e tem coisas boas para nós.

Se você estiver passando por um momento ruim, recomponha-se e saiba que isto não vai durar para sempre. Se você quiser mudar de nome, também não vou te recriminar. Apenas se lembre de voltar o seu nome ao normal, quando Deus devolver-lhe a esperança o riso e a alegria.

Com esperanças em Cristo e somente NEle (porque Ele é demais!!!!)

Pr Arlington

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Vista-se de Cristo



As Escrituras às vezes descrevem nosso comportamento como roupas que usamos. Em 1 Pedro 5:5, Pedro nos exorta a “nos vestir de humildade”. Davi se refere a pessoas más que se vestem “com maldição”. Roupas podem simbolizar caráter, e como Sua vestimenta, o caráter de Jesus era sem emendas. O caráter de Jesus era como um pano sem emenda, tecido do céu para a Terra – dos pensamentos de Deus para as ações de Jesus. Das lágrimas de Deus, para a compaixão de Jesus. Da palavra de Deus para a resposta de Jesus. Tudo era uma peça só. Uma imagem do caráter de Jesus.
Mas quando Cristo foi pregado na cruz, Ele despiu seu manto de perfeição e tomou um guarda-roupa diferente, o guarda-roupa de indignidade. Ele vestiu nosso pecado para que pudéssemos vestir Sua justiça. Gálatas 3:27 diz, “pois os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram”.
Ele deixou você usar as roupas dEle para que você ficasse corretamente vestido. Ele fez isso – só pra você!
de “Ele Escolheu os Cravos”
(Tradução de Germana Gusmão Downing)
Em Inglês: “Put on Christ”

sexta-feira, 11 de abril de 2014

10 coisas que você pode fazer para tornar o mundo pior

1. Ao ouvir algo bom a respeito de uma pessoa, encontre algo negativo para fazer o contraponto, assim você destroi todos os bons exemplos e deixa o mundo sem referência do belo, do justo e do bom.

2. Quando encontrar virtude fora dos limites do seu mundinho , dê um jeito de varrer para debaixo do tapete, e se não for possível, isto é, se a coisa ficar pública em caráter irreversível, jogue o máximo de lama sobre aquilo, inclusive inventando mentiras e distorcendo fatos e conceitos, assim você conseguirá convencer um monte de gente que as únicas certas e boas no mundo são as pessoas que concordam com você, acreditam nas coisas que você acredita e fazem as coisas como você julga que devem ser feitas, e com o tempo você terá afastado as pessoas de Deus e reunido um grupinho ao seu redor, e finalmente você será o centro das atenções.

3. Sempre que discordar de uma ideia, uma atitude, um comportamento, faça questão de demonstrar sua contrariedade, quanto mais enfaticamente melhor, assim você contribui para disseminar antipatias.

4. Ao tomar conhecimento de uma notícia ruim ou ficar sabendo de um defeito ou tropeço de outra pessoa, divulgue rapidamente, seja portador das notícias ruins a respeito do mundo e das pessoas e estabeleça para si mesmo o propósito de ser a boca maldita, assim você se presta ao papel de disseminar amargura e arranca qualquer semente de esperança que estiver brotando no coração das pessoas.

5. Fale mal da igreja e da religião, do governo e da política, da sua cultura e das instituições da sociedade, enfim, do Papa, da Globo, do PT e do STF, do PSDB e da Marina Silva, dos gringos, dos black bloc, da polícia, do exército, do Corinthians e da Fifa, enfim, de Deus e todo o mundo, assim você se especializa em sabotar projetos de transformação e gera desânimo no coração das pessoas de boa vontade.

6. Tenha sempre alguém como o próximo alvo a ser destruído, durma maquinando o mal, dedique tempo para escrever e editar videos, poste no vimeo e no youtube, faça todo o possível para matar as pessoas que incomodam você, e se não for possível acabar com elas, não deixe de fazer todo o possível para destruir a reputação delas, assim você constroi uma imagem de bonzinho a seu respeito e atrai a admiração de gente sem caráter, com o tempo você estará rodeado de gente que não presta.

7. Cultive a inveja, a dissenção, espalhe calúnias, promova a difamação, seja incansável e se especialize em destruir tudo o que os outros estão tentando construir, assim você se candidata à promotoria cósmica e talvez ganhe uma autorização para portar uma espada poderosa que lhe permita arrancar cabeças conforme seu próprio juízo, e então, quem sabe, o mundo não se torna mais justo, já que Deus preserva com vida um monte de gente que não vale o prato que come.

8. Jamais perdoe, insista em acusar, julgar e condenar, cobrar cada centavo de dívida e exigir reparação de todo e qualquer dano sofrido, incentive a vingança e a violência, e seja implacável com os pecadores, mas não se esqueça de afirmar que está querendo apenas o que é justo, assim você transforma o mundo num inferno, e fica livre do árduo e sacrificial exercício de amar.

9. Esqueça esse papo de espiritualidade e virtudes universais, foque nos aspectos exclusivos de sua religião, valorizando ao máximo seus ritos, dogmas e tabus, e sempre que tiver que escolher entre eles e as pessoas, fique com eles, afinal, você jamais será acusado de sacrificar a verdade em nome do amor.

10. Jamais cometa a ousadia de invocar o nome de Deus em espírito e em verdade, Ele vai responder, e vai estragar todos os seus planos de fazer o mundo pior, e vai transformar você em uma pessoa generosa, solidária, inclusiva, cheia de compaixão e amor, vai deixar o diabo falando sozinho, e vai se surpreender ao se olhar no espelho e se perceber parecido com Jesus de Nazaré.

Ed René Kivitz

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Mentalidade de cartão de crédito

“Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo…” (João 7:6).

Os cristãos, de todos os povos, deviam entender que a mentalidade de cartão de crédito não é o caminho ideal para uma vida melhor. O modelo estabelecido por Jesus, de adiar os desejos ou sonhos – não foi porque a realização dos desejos e sonhos era errada, mas porque “ainda não é chegado o meu tempo”. A maioria de nós pensa que nosso tempo chega cinco minutos depois do desejo ou sonho se instalar em nossas mentes.

Quando temos um cartão de crédito nas mãos, cremos que podemos fazer qualquer coisa imediatamente. Se desejo fazer uma viagem, o cartão de crédito financia para mim em várias parcelas. Se desejo renovar a mobília de minha casa, o cartão de crédito torna isso possível e o pagamento é a perder de vista. Se desejo adquirir roupas novas, mais uma vez o cartão de crédito atende a minha vontade. Essa é a mentalidade de cartão de crédito — posso realizar qualquer desejo, imediatamente. Mas, seria essa mentalidade adequada, quando buscamos uma vida melhor?

Jesus disse: “Ainda não é chegado o meu tempo”. O sábio Salomão nos advertiu: “Há tempo para tudo debaixo do céu”. O salmista testificou: “Esperei com paciência no Senhor”. E assim deve ser conosco. Nem todos os sonhos são realizados rapidamente. Nem todos os desejos devem ser concretizados na mesma hora. Nem sempre alcançamos o sucesso logo após os primeiros passos de fé. Deus tem Seu tempo e Sua vontade é soberana em todas as circunstâncias. Precisamos confiar e deixar Deus agir em nossas vidas.

Muitas vezes nos arrependemos após utilizar o cartão de crédito. Nem sempre ele nos traz verdadeira satisfação. Porém, quando nos submetemos à vontade do Senhor e deixamos que Ele realize nossos sonhos e desejos, na hora que Ele quer e da maneira que Ele quer, a nossa alegria é verdadeira e a nossa felicidade jamais terá fim.

Texto de  Paulo Roberto Barbosa.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Como reconhecer uma seita

Existem milhares de religiões neste mundo, e obvia­mente nem todas são certas. O próprio Jesus advertiu seus discípulos de que viriam falsos profetas usando Seu nome, e ensinando mentiras, para desviar as pessoas da verdade (Mateus 24.24). O apóstolo Paulo também falou que existem pessoas de consciência cauterizada, que falam mentiras, e que são inspirados por espíritos enganadores (1 Timóteo 4.1-2).

Nós chamamos de seitas a essas religiões. Não estamos dizendo que to­dos os que pertencem a uma seita são deson­estos ou mal intencionados. Existem muitas pessoas sinceras que caíram vítimas de falsos profetas. Para evitar que isto ocorra conosco, devemos ser capazes de distinguir os sinais característicos das seitas. Embora elas sejam muitas, possuem pelo menos cinco marcas em comum:

(1) Elas têm outra fonte de autori­dade além da Bíblia. Enquanto que os cristãos admitem apenas a Bíblia como fonte de conhecimento verdadeiro de Deus, as seitas adotam outras fontes. Algumas forjaram seus próprios livros; outras aceitam revelações diretas da parte de Deus; outras aceitam a palavra de seus líderes como tendo autoridade divina. Outras falam ainda de novas revelações dadas por anjos, ou pelo próprio Jesus. E mesmo que ainda citem a Bíblia, ela tem autoridade inferior a estas revelações.

(2) Elas acabam por diminuir a pessoa de Cristo. Embora muitas seitas falem bem de Jesus Cristo, não o consideram como sendo ver­dadeiro Deus e verdadeiro homem, nem como sendo o único Salvador da humanidade. Reduzem-no a um homem bom, a um homem di­vinizado, a um espírito aperfeiçoa­do através de muitas encarnações, ou à mais uma manifestação diferente de Deus, igual a outros líderes religiosos como Buda ou Maomé. Freqüentemente, as seitas colocam outras pessoas no lugar de Cristo, a quem adoram e em quem confiam.

(3) As seitas ensinam a salvação pelas obras. Essa é uma característica universal de todas as seitas. Por acreditarem que o homem é intrinsecamente bom e capaz de por si mesmo fazer o que é preciso para salvar a sua alma, pregam que ele pode acumular méritos e vir a merecer o perdão de Deus, através de suas boas obras praticadas neste mundo. Embora as seitas sejam muito diferentes em sua aparência externa, são iguais neste ponto. Algumas falam em fé, mas sempre entendem a fé como sendo um ato humano meritório. E nisto diferem radicalmente do ensi­no bíblico da salvação pela graça mediante a fé.

(4) As seitas são exclusivistas quanto à salvação. Pregam que somente os membros do seu grupo religioso poderão se salvar. Enquanto que os cristãos reconhecem que a salvação é dada a qualquer um que arrependa-se dos seus pecados e creia em Jesus Cristo como único Senhor e Salvador (não importa a denominação religiosa), as seitas ensinam que não há salvação fora de sua comunidade.

(5) As seitas se consideram o grupo fiel dos últi­mos tempos. Elas ensinam que re­ceberam algum tipo de ensino se­creto que Deus havia guardado para os seus fiéis, perto do fim do mundo. É interessante que toda vez que nos aproximamos do fim de um milênio, cresce o número de seitas afirman­do que são o grupo fiel que Deus reservou para os últimos dias da humanidade.

Podemos e devemos ajudar as pes­soas que caíram vítimas de alguma seita. Na carta de Tiago está es­crito que devemos procurar ganhar aqueles que se desviaram da ver­dade (Tiago 5.19-20). Para isto, entretanto, é preciso que nós mes­mos conheçamos profundamente nossa Bíblia bem como as doutri­nas centrais do Cristianismo. Mais que isto, devemos ter uma vida de oração, em comunhão com Cristo, para recebermos dele poder e amor e moderação.

Augustus Nicodemus
Extraído do Perfil do Facebook

terça-feira, 8 de abril de 2014

Tempo do luto

O luto é doloroso. Você tem o direito de sentir mal, embora nem todo mundo entenda e respeite. Sentimos a solidão duríssima que é a falta de ser compreendido.

Ao se perder alguém muitas vezes se anda pela cidade ou dentro de casa sem rumo, sem som, sem musica, sem riso. Fica-se "doido" para noite chegar, tomar um "branquinho" ou umas gotas que ajuda dor. O sono vira um balsamo. Parece que a dor dá um descanso até que um novo dia comece e sempre esperamos que a alegria venha pela manhã.

É preciso que a morte de alguém amado complete o ciclo dentro de nossa alma: dor -saudades-solidão-revolta- saudades-tristeza- saudades-fugir de todos-negar-se o direito de rir-rir em meio as lagrimas-saudades -começar acostumar-se-consolar-se-aceitar a perdar-saudades diferentes- recomeçar.reconstruir- lembrar com bondade e gratidão.

Cada etapa do luto-consolação tem uma intensidade e tem seu tempo e varia de pessoa para pessoa, até mesmo na mesma família. É preciso atravessar o luto doloroso, dando a si mesmo o direito de dar boas risadas também

Quando se perde alguém é preciso olhar o mundo novamente e se situar diante dele e deste novo fato. Quando se tem uma perda, é preciso buscar novos ganhos.

Quem se vai ou se foi deixa muitas marcas. Algumas que nunca tínhamos visto, percebido ou valorizado.

O luto vira o mundo da pessoa de cabeça para baixo e é uma das experiências mais dolorosas. Pode ser estranho, terrível e avassalador. É uma parte da vida e poucas vezes requer atenção medica e terapêutica. Mas se for preciso não deixe de buscar apoio.

Aproveitemos enquanto temos. As pessoas morrem. É um fato.

É preciso fazer algo bom, belo, gentil, inspirador com, para e por elas enquanto as temos e elas nos têm.

Com carinho e orações
Pastor Jeremias Pereira