Replicou a jumenta a Balaão: Porventura, não sou a tua jumenta, em que toda a tua vida cavalgaste até hoje? Acaso, tem sido o meu costume fazer assim contigo? Ele respondeu: Não. (Números 22:30, BEARA)
O texto acima faz parte de uma narrativa do livro de Números que é no mínimo interessante. Nos fala do momento em que Deus permite que uma jumenta comece a falar. Na verdade, a jumenta não só falou com o profeta, como salvou a vida dele. È um fato único da bíblia. Em nenhum outro lugar da bíblia vemos um animal falando com alguém.
Me chamam atenção alguns detalhes envolvidos neste texto. Em primeiro lugar, depois de ouvir a jumenta falar, o profeta Balaão trava uma discussão com o animal. Não existem traços no texto de que Balaão tenha ficado impressionado. Ele simplesmente começa a repreender o animal.
Outra coisa que me salta os olhos é a predisposição do animal em servir. A jumenta não reclama do peso de seu dono. Nem sequer menciona a forma com que é comumente tratada, a não ser pela ira e indignação do profeta. Na realidade, ela estava preocupada com o bem estar de seu proprietário. Seria bom, se tivéssemos essa mesma disposição para servir uns aos outros.
Em último lugar, fico boquiaberto com a sensatez da mula. Não era costume dela, desobedecer a orientação de seu dono. Não costumava replicar sobre o caminho, Mas ao perceber um anjo com a espada desembainhada, mudou de atitude. Resolveu salvar a vida de seu dono. Estamos vivendo um tempo em que uma mula que fala, consegue destilar mais sensatez do que as pessoas que (supostamente) raciocinam.
É, já não se fazem mais jumentas como antigamente.
Boa semana.
Pr Arlington Silva
Me chamam atenção alguns detalhes envolvidos neste texto. Em primeiro lugar, depois de ouvir a jumenta falar, o profeta Balaão trava uma discussão com o animal. Não existem traços no texto de que Balaão tenha ficado impressionado. Ele simplesmente começa a repreender o animal.
Outra coisa que me salta os olhos é a predisposição do animal em servir. A jumenta não reclama do peso de seu dono. Nem sequer menciona a forma com que é comumente tratada, a não ser pela ira e indignação do profeta. Na realidade, ela estava preocupada com o bem estar de seu proprietário. Seria bom, se tivéssemos essa mesma disposição para servir uns aos outros.
Em último lugar, fico boquiaberto com a sensatez da mula. Não era costume dela, desobedecer a orientação de seu dono. Não costumava replicar sobre o caminho, Mas ao perceber um anjo com a espada desembainhada, mudou de atitude. Resolveu salvar a vida de seu dono. Estamos vivendo um tempo em que uma mula que fala, consegue destilar mais sensatez do que as pessoas que (supostamente) raciocinam.
É, já não se fazem mais jumentas como antigamente.
Boa semana.
Pr Arlington Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário