sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Sobre a coragem de experimentar

Um rei submeteu sua corte à prova para preencher um cargo importante. Um grande número de homens poderosos e sábios reuniu-se ao redor do monarca.
“Ó vós, sábios”, disse o rei, “eu tenho um problema e quero ver qual de vós tem condições de resolvê-lo.”
Ele conduziu os homens a uma porta enorme, maior do que qualquer outra por eles já vista.
O rei esclareceu:
“Aqui vedes a maior e mais pesada porta de meu reino. Quem dentre vós pode abri-la?
“Alguns dos cortesões simplesmente balançaram a cabeça. Outros, contados entre os sábios, olharam a porta mais de perto, mas reconheceram não ter capacidade de fazê-lo.
Tendo escutado o parecer dos sábios, o restante da corte concordou que o problema era difícil demais para ser resolvido. Somente um único vizir aproximou-se da porta.
Ele examinou-a com os olhos e os dedos, tentou movê-la de muitas maneiras e, finalmente, puxou-a com força. E a porta abriu-se.
Ela tinha estado apenas encostada, não completamente fechada, e as únicas coisas necessárias para abri-la eram a disposição de reconhecer tal fato e a coragem de agir com audácia.
O rei disse: “Tu receberás a posição na corte, pois não confias apenas naquilo que vês ou ouves; tu colocas em ação tuas próprias faculdades e arriscas experimentar.”

Autor desconhecido.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Lutar pela verdade é preciso - por Augustus Nicodemus

Enganam-se os que pensam que a Igreja Cristã deveria esquecer as questões doutrinárias e os tema teológicos polêmicos e dedicar-se somente à pregação simples do Evangelho e ao amor ao próximo. Iludem-se, ao tomar Jesus como exemplo de que devemos aceitar a todos e a tudo, como o Galileu amoroso teria supostamente aceitado a todos de sua época.

A luta pela pureza da fé, a defesa dos pontos fundamentais da revelação de Deus, o conflito com falsos mestres e seus ensinos marcaram não somente o relacionamento de Jesus Cristo para com fariseus e saduceus de sua época, como também os primórdios da Igreja que levou seu nome. É impossível ler o Novo Testamento sem perceber a tremenda luta que os apóstolos enfrentaram para manter a Igreja nascente na verdade revelada e ensinada pelo Senhor.

Os livros do Novo Testamento são, em sua grande maioria, resultado dos esforços de seus autores para alertar os primeiros cristãos contra interpretações diferentes da pessoa e da obra de Jesus Cristo feitas por pessoas nem sempre movidas de boas intenções. O apóstolo João escreveu seu Evangelho no contexto da infiltração dos ensinamentos do gnosticismo incipiente do século I. Sua primeira carta claramente combate uma versão do Cristianismo que negava a plena humanidade de Jesus. Judaizantes, libertinos, gnósticos, seguidores de Balaão e de Jezabel infestaram as primeiras comunidades de cristãos com idéias e versões sobre Jesus sutilmente diferentes do Cristo anunciado pelos apóstolos. Foi para combater estes falsos mestres que grande parte do Novo Testamento foi escrito.

Foi a luta de Paulo contra os judaizantes que nos deu as grandes cartas onde encontramos a doutrina da justiça pela fé, Gálatas e Romanos. Longe de aceitar a interpretação legalista daqueles judeus supostamente convertidos à fé cristã, Paulo combateu-os a ferro e fogo, considerando que a sobrevivência da Igreja dependia diretamente de uma compreensão correta da obra de Cristo.

Ao iniciar sua carta, Judas – não o Iscariotes – convoca os seus leitores a batalharem pela fé cristã, diante da introdução dissimulada de libertinos em suas igrejas (Judas 3-4). Judas considerava a doutrina dos libertinos, não um entendimento diferente e aceitável da obra de Cristo, mas como uma perigosa heresia que arruinaria as igrejas e a fé de muitos. A fé cristã, ou seja, aquele conjunto de verdades no qual depositamos a nossa fé, já havia sido entregue aos santos, aos cristãos, e era necessário militar ardorosamente para que não fosse corrompida por falsos ensinamentos. É a mesma atitude que encontramos nos demais escritos neotestamentários.

A luta da igreja apostólica foi apenas o início. Até o dia de hoje a Igreja Cristã sofre ataques advindos das mais variadas fontes, cujo objetivo é distorcer o Evangelho de Cristo conforme nos foi ensinado por seus apóstolos. A luta pela manutenção da verdade do Evangelho sempre marcou a história da Igreja. Hoje, não é diferente.

Dada as complexidades teológicas destes ensinamentos destoantes, sua sutileza e apelo às mentes vacilantes e corações fracos, o trabalho dos pastores e líderes evangélicos deveria incluir prioritariamente o ensino das Escrituras, com práticas sadias de interpretação, exposição bíblica e confrontação paciente e amorosa dos erros e equívocos entre aqueles sob seus cuidados. E acima de tudo, encorajá-los e fortalecê-los nas grandes doutrinas fundamentais do Evangelho de Cristo.

Que Deus levante pastores e mestres assim.

Augustus Nicodemus viua facebook

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Ser Feliz por Augusto Cury

Ser feliz não é ter
um céu sem tempestades,
caminhos sem acidentes,
trabalhos sem fadigas,
relacionamentos sem decepções.

Ser feliz é
encontrar força no perdão,
esperança nas batalhas,
segurança no palco do medo,
amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas
comemorar o sucesso,
mas aprender lições
nos fracassos.

Ser feliz não é apenas
ter júbilo nos aplausos
mas encontrar alegria
no anonimato.

Ser feliz é reconhecer
que vale a pena viver a vida,
apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz não é
uma fatalidade do destino,
mas uma conquista de quem sabe viajar
para dentro do seu próprio ser.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si
e ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz, é não ter medo
dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica,
mesmo que injusta.
É beijar os filhos, curtir os pais!
É ter momentos poéticos com os amigos,
Mesmo que eles nos magoem.

Ser feliz é deixar viver
a criança livre, alegre e simples
que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar: “Eu errei”.
É ter ousadia para dizer:
“Me perdoe!”
É ter sensibilidade para expressar:
“Eu preciso de você”.
É ter capacidade de dizer “Eu te amo”.E, quando você errar o caminho,
recomece tudo de novo.
Pois assim você será cada vez
mais apaixonado pela vida.
E descobrirá que...

Ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas
para esculpir a serenidade.
Usar a dor para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir
as janelas da inteligência.

Texto extraído do livro "Dez Leis Para Ser Feliz" de Augusto Cury

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Continue orando pela Giovana

Após quinze dias de internação Giovana segue no tratamento de quimioterapia no Hospital ProntoBaby no bairro maracanã. Já vimos uma melhora muito grande, comentou o vovô Jorge Fernandes. Enquanto a igreja continua em oração, temos visto a ação de Deus sobre a vida da pequena Giovana. Diagnosticada com leucemia (Leucemia Linfóide Aguda tipo 1), Giovana têm passado seus dias, junto com seus pais, no quarto do hospital. Devido a substancial queda da imunidade, os médicos que acompanham o caso pediram , que as visitas fossem reduzidas.
Entretanto, foi sinalizado pelos médicos, que se continuar neste ritmo, ela poderá continuar o tratamento em casa.
Permaneçamos em oração, para que a Giovana possa em breve estar conosco nos cultos. Orem também pelo Denny e principalmente pela Glícia (mamãe), que está muito abatida devido a essa situação tão difícil.

Grande e forte abraço

Pr Arlington

Eles voltaram!!

Chegada pela manhã no aeroporto do Galeão
Após 21 dias de intenso trabalho no interior do Piauí, Pedro Hilário e Norival Júnior retornaram. Chegaram pela manhã de hoje (terça-feira, 28/01). Muito animados com a obra de Deus, nas poucas horas que ficamos juntos deu para perceber que estão mudados.
Eles participaram do 60º Encontro Missionário da JUVEP, que aconteceu na cidade de Buriti dos Montes. Nossos irmãos vivenciaram uma rotina intensa e rígida, falando de Jesus nas casas, discipulando os novos crentes e sendo tratados por Deus nas diversas áreas da vida.
Agora, teremos uma grande desafio pela frente, disse o pastor Arlington. Precisamos colocar em prática tudo aquilo que foi aprendido no campo.
Vamos continuar orando, para que o SENHOR continue a boa obra que começou na vida de nossos irmãos.
Chegamos a conclusão, que a melhor maneira do cristão alcançar a cura de sua própria vida e dilemas, está na divulgação da palavra de Deus às outras pessoas.

Boa Semana

O desafio de crescer - por Arlington Silva



Todas as pessoas envelhecem, mas nem todas as pessoas crescem.
No contexto crescer está relacionado a desenvolvimento. Fomos criados por Deus com a capacidade intrínseca de nos desenvolver. A própria dinâmica da vida denota isto. Recebemos, como parte do legado divino (Gênesis 1.26), a habilidade de nos comunicar e raciocinar. Nosso Pai celestial nos concedeu este presente afim de que pudesse se relacionar conosco. Graças a estas características, temos esta condição distinta do resto da natureza: de acumular sabedoria, informação e inteligência e assim transmitir conhecimento às futuras gerações. Isto quer dizer que temos a habilidade de melhorarmos a cada dia. É bem verdade que nem todo mundo faz uso desta capacidade. Mas isso não quer dizer, que tenhamos que nos acomodar e simplesmente abandonar o propósito inicial da criação.

Em 1 Coríntos 13:11 está escrito: Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino, raciocinava como menino. Mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino”. Paulo retrata de forma espetacular (como lhe é peculiar), a necessidade de vivermos as fases da vida de forma distinta. Precisamos vivenciá-las no momento certo. A hora de experimentar as coisas de menino, é na fase da infância. Depois que a fase passa, não é razoável querer voltar atrás. Isto é o que tem acontecido a muitas pessoas: estão vivendo a fase certa na hora errada. Quando Paulo se torna homem, acabou com as coisas de menino. Depende de nós, acabar com as meninices da vida. Todas as pessoas envelhecem, mas nem todas as pessoas crescem. O crescimento implica em escolhas. Envelhecer é compulsório mas crescer é opcional.

Boa Semana

Pr Arlington Silva

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Três sinais, algumas verdades - por Arlington Silva



 Então, respondeu Moisés e disse: Mas eis que me não crerão, nem ouvirão a minha voz, porque dirão: O SENHOR não te apareceu. E o SENHOR disse-lhe: Que é isso na tua mão? E ele disse: Uma vara.  E ele disse: Lança-a na terra. Ele a lançou na terra, e tornou-se em cobra; e Moisés fugia dela. Então, disse o SENHOR a Moisés: Estende a mão e pega-lhe pela cauda (E estendeu a mão e pegou-lhe pela cauda, e tornou-se em vara na sua mão.);   para que creiam que te apareceu o SENHOR, o Deus de seus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E disse-lhe mais o SENHOR: Mete agora a mão no peito. E, tirando-a, eis que sua mão estava leprosa, branca como a neve. E disse: Torna a meter a mão no peito. E tornou a meter a mão no peito; depois, tirou-a do peito, e eis que se tornara como a sua outra carne. E acontecerá que, se eles te não crerem, nem ouvirem a voz do primeiro sinal, crerão a voz do derradeiro sinal; e, se acontecer que ainda não creiam a estes dois sinais, nem ouçam a tua voz, tomarás das águas do rio e as derramarás na terra seca; e as águas que tomarás do rio tornar-se-ão em sangue sobre a terra seca.

Êxodo 4:1-9
O Texto supra citado, nos mostra os sinais que Deus deu a Moisés para evidência do chamado de Deus e a identidade de quem estava chamando. Cada um destes sinais nos mostram um detalhe da identidade de Deus e também a condição do homem sem Deus.

Vara sem vida que ganha vida – Poder de vivificação
O primeiro sinal concedido a Moisés para atestar a genuídade do chamado divino, foi a vara que se transforma em uma cobra. O fundamento do milagre diz respeito a dar vida a algo essencialmente morto. Isto nos fala do poder de Deus de dar vida. Quase sempre as pessoas ligam à pessoa de Deus algo relacionado à morte. Mas o primeiro sinal de Deus em Moisés diz respeito à vida. Paradoxalmente, a história de Moisés é controversa em relação a esse tema. Na primeira oportunidade de julgar, acabou matando alguém. Deus entra em cena, dizendo que veio para vivificar.
Isto também nos mostra a condição do homem sem Deus. A vara, um dia, fez parte de algo vivo. Agora longe da fonte (raiz), não tem mais vida. Quando a vara é colocada na presença de Deus, ganha vida, quando o homem é colocado na presença de Deus, ganha vida.

Mão leprosa – Poder de cura
O segundo sinal concedido a Moisés para mostrar ao povo a verdade sobre o chamado de Moisés, diz respeito ao próprio Moisés. Ao verificar que sua mão havia ficado leprosa, Moises entende que não só o poder de cura está na mão de Deus, como também o poder de fazer enfermar. Na verdade, isso acontece quando Deus mostra as egípcios que seus deuses não eram de fato divinos. O verdadeiro Deus tem todo o poder. Isto quer dizer que Deus não tem poder apenas para fazer o que queremos que Ele faça, mas para fazer o que Ele deseja fazer. E para isto, não há limites!

Água sobre o chão que se transforma em sangue -  Poder transformador
O terceiro e derradeiro sinal dado a Moisés para identifica-lo como do SENHOR é a água que se transforma em sangue. Dessa vez Deus demonstra a Moisés que tem todo o poder sobre os elementos. Aparentemente, a água não possui elementos suficientes para serem modificados. Apenas oxigênio e hidrogênio. O sangue, ao contrário, possui diversos outros elementos. Transformar sangue em água, poderia ser mais fácil. Mas Deus demonstra que não tem preocupação em transitar pelo caminho mais fácil. Ele é soberano! E neste quesito, exerce sua autoridade como ninguém. Bendito seja o SENHOR para sempre! Deus transforma coisas. E quer ensinar a Moisés que pode também transformar pessoas.

Traçando um paralelo com as situações vivenciadas por nós, cada sinal tem uma aplicação para a nossa vida. A vara que ganha vida demonstra o homem que vive sem Deus e por conta disso, morto. Quando se encontra com o SENHOR é vivificado.
A cura representa as situações da vida que não podemos controlar ou dominar, mas que estão debaixo do senhorio do único e verdadeiro Deus. Deus cura. Isto é fato.
Por último, a água transformada em sangue, demonstra o poder de Deus de transformar, a vida do homem, incluindo componentes que por ele mesmo, não seria possível. Somente com ação miraculosa do SENHOR.
Deus é Deus.E Ele é sempre Maravilhoso!

Abraços e boa Semana.

Pr Arlington SIlva

domingo, 26 de janeiro de 2014

Ansiedade X Confiança por Felipe Heiderich


“Não andeis ansiosos por coisa alguma, em tudo, porém sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições com orações, súplicas e ações de graça” Filipenses 4:6

Que difícil seguir essa orientação! Na vida estamos sempre esperando por alguma coisa, e a ansiedade se torna algo que já faz parte do cotidiano! É aquele sentimento de apreensão, aquela sensação de inquietude, que nos leva a pensar constantemente no que ainda vai acontecer no que falta ser resolvido.

É interessante que o fato de simplesmente pensarmos em nossos problemas não pode mudar nada, nem fazer com que nenhum deles se resolva apenas na força de nosso pensamento. Mas mesmo assim, continuamos a pensar quase que ininterruptamente sobre o que nos aflige. Pensar apenas nos gera um mal estar maior ainda diante daquilo que somos impotentes, e traz um sentimento de preocupação no qual não temos estrutura para encarar.

E automaticamente, quanto mais pensamos, mais ansiosos ficamos, afinal de contas, estamos sendo cada vez mais tomados por esse sentimento de expectativa em algo que precisa acontecer. Incrível, que esse verbo “andar” realmente faz sentido, porque muitas vezes esse se torna nosso estilo de vida, pois nosso dia a dia é movido por coisas que aguardamos, e que nos geram muitas vezes algum tipo de angústia que enfrentamos todas as vezes que nos deparamos com nossas limitações.

E a única solução que existe para nossos anseios, é canalizar isso em Deus, com orações e súplicas, ou seja, algo que na Psicologia chamaríamos de Catarse, que seria contar para Deus todos os nossos conflitos, tudo que nos gerou aflição , deixar vir à tona com Ele todas as nossas emoções. Logo depois viriam as ações de graça, que seriam comparadas a teoria do Pensamento Positivo, que é agradecer, em tudo ver o lado bom, e nós como cristãos temos realmente esse recurso disponível não só no pensamento, mas garantido também na Palavra de Deus, afinal nós sabemos que:

“Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” Romanos 8 :28

E quem melhor do que o nosso Deus para nos desabafarmos e relaxarmos que Ele cuidará de tudo?! Afinal, Ele é o único que pode entrar com recursos quando os nossos se esgotam, vale a pena deixar de gastar as próprias forças e buscar a força dEle inclusive para descansar e crer que temos o Melhor já reservado por Ele para nós e na hora certa cada coisa chegará.

Que possamos fazer como essa breve ilustração abaixo mostra, e deixar que nossa vida siga a direção natural que Deus já planejou para nós.

“Um dia, uma centopeia, quando estava para andar, examinou suas pernas para decidir-se qual iria mover primeiro. Deveria uma perna direita ou a esquerda mover-se primeiro? Seria a oitava ou a décima perna? A centopéia ficou ali parada tentando tomar uma decisão. O problema da mente tornou-se um problema da prática. Por fim, veio o sol. Sem pensar, a centopéia correu para ver o sol, sem considerar qual perna deveria mover primeiro. Ela esqueceu-se de como andar e simplesmente andou. Quando se foi o problema da mente, o problema da prática também desapareceu.”

Enquanto ela se preocupava não conseguiu se mover, quando ela parou de focar em sua ansiedade sobre o que seria melhor fazer primeiro, e simplesmente agiu naturalmente deixando a vida seguir seu curso natural projetado por Deus, o que ela precisava aconteceu.

Amados, do meu coração, quis compartilhar esse texto com você porque falou muito comigo. Esse texto não é meu, é de Rafaeli Lima (@rafaeli_lima) uma das colunistas do site do nosso ministério EU NÃO ESTOU SÓ.

Na paz d’Aquele que nos faz descansar em águas tranquilas, mesmo quando tudo está sendo levado pelo furação.

Felipe Heiderich

sábado, 25 de janeiro de 2014

VÍDEO - Pequenas imperfeições

Quero compartilhar com vocês este vídeo muito bonito acerca de uma viúva que está se despedindo de seu falecido esposo, mas que não usa o tempo para falar das coisas boas, mas sim das pequenas imperfeições que nos levam a felicidade.

Aproveite.

Boa Semana
Pr Arlington Silva


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Parabola dos sentimentos



Contam que uma vez, se reuniram os sentimentos e as qualidades dos homens em um terminado local da terra.
O aborrecimento havia reclamado pela terceira vez que não agüentava mais ficar a toa, e eis que a loucura propôs-lhe:


- Vamos brincar de esconde-esconde?

- A intriga levantou a sobrancelha intrigada e a curiosidade, sem poder conter-se, perguntou-lhe:

- Esconde-esconde? Como é isso?

- É um jogo, explicou a loucura, em que fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro que eu encontrar vai ocupar meu lugar para continuar o jogo.

O entusiasmo dançou seguido da euforia. A alegria deu tantos saltos que acabou convencendo a duvida e ate mesmo a apatia, que nunca se interessava por nada.Mas nem todos quiseram participar.

A verdade preferiu não se esconder.
- Porque se esconder, se no final todos me encontram?

A soberba opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a idéia do jogo não ter sido dela.), e a covardia preferiu não se arriscar.

- Um, dois, três, quatro, cinco... (começou a contar a loucura.) A primeira a se esconder foi à pressa, que como sempre tropeçou na primeira pedra que encontrou no caminho e caiu.

A fé subiu ao céu e a inveja se escondeu atrás da sombra do triunfo, que com o seu esforço havia conseguido subir na copa da mais alta arvore.

A generosidade quase que não consegue se esconder, pois cada lugar que encontrava lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos. Se era um lago cristalino era ideal para a beleza; se era a copa de uma arvore, era ideal para a timidez; se era o vôo de uma borboleta, era ideal para a volúpia; se era uma rajada do vento, magnífico para a liberdade, e assim, acabou se escondendo em um raio de sol.

O egoísmo, ao contrario, encontrou um lugar muito bom desde o inicio, ventilado, cômodo, mas fez questão de ficar apenas para ele.

- A mentira se escondeu no fundo do oceano (na verdade a mentira, se escondeu atrás do arco-íris), e o desejo no centro dos vulcões.

O esquecimento, não me recordo onde se escondeu, mas isso não é tão importante.

Quando a loucura estava nos 999.999, o amor ainda não tinha encontrado um local para se esconder, pois todos já tinham ocupado os melhores lugares, ate que encontrou um roseiral, e carinhosamente se escondeu entre as suas rosas.

- Um milhão, contou a loucura, lá vou eu!

A primeira a ser encontrada foi à pressa, caída a três passos de uma pedra.
Depois, escutou-se a fé em uma pequena discussão com Deus sobre zoologia.
Sentiu-se vibrar o desejo nos vulcões. Em um descuido se encontrou a inveja, e claro que assim se pode deduzir onde estava o triunfo.

O egoísmo, este não teve de se procurar, pois ele saiu em disparada de seu esconderijo (que na verdade era um ninho de vespas).

De tanto caminhar a loucura sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, descobriu a beleza.

A duvida foi mais fácil ainda, foi encontrada em cima de uma cerca sem se decidir de que lado esconder-se.

E assim foram se encontrando todos.

O talento, entre as ervas frescas, a angustia foi encontrada em uma cova escura, a mentira, atrás do arco-íris (não, mentira, a, mentira estava no fundo do oceano), e até o esquecimento, para quem havia se esquecido que ele estava brincando de esconde-esconde, o lugar que ele foi achado eu esqueci, mas tudo bem.

Apenas o amor não aparecia em nenhum lugar.
A loucura procurou atrás de cada arvore, embaixo de cada rocha do planeta, e em cima das montanhas.
Quando estava a ponto de dar-se por vencida, achou um roseiral e começou a mover os ramos, quando, no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito.
Os espinhos haviam ferido o amor nos olhos.
A loucura não sabia o que fazer para se desculpar.
Chorou, orou, implorou, pediu perdão e ate prometeu ser seu guia.

E...Desde então, quando se brincou de esconde-esconde pela primeira vez na terra...O amor é cego e a loucura... Sempre o acompanha!

Autor desconhecido

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Posso ouvir música do mundo? por Augustus Nicodemus

Muitos perguntam isto. Temos que começar definindo o que é "música do mundo". Música feita por um não crente? Então, para sermos coerentes, não devemos usar nada que foi feito por um descrente: roupas, sapatos, óculos, carro, ônibus. Não podemos comer em restaurantes nem comprar um cachorro quente na esquina, se o dono do come-em-pé não for crente. Pois é tudo "do mundo".

Mas, se música "do mundo" é aquela que tem uma letra que vai contra os valores de Deus, letras que falam de traição, adultério, ciúmes, ódio, desejo de vingança, etc., então temos que considerar também como "do mundo" muita música "gospel" que tem letras com erros doutrinários graves, que pecam contra Deus do mesmo jeito. Heresia é pecado tanto quanto adultério.

Se música do "mundo" se referir ao ritmo - tipo rock, samba, hip hop, funk - aí temos outros problema, pois não existe como definir um ritmo que seja "santo" e outro que seja "mundano".

Eu escuto músicas feitas por artistas descrentes que tenham conteúdo bom. E sei que tudo o que é bom vem de Deus. Luiz Gonzaga tem muita música que fala das coisas do Nordeste, sem malícia ou maldade alguma. Por exemplo, "Asa Branca". Mais modernamente, para dar um exemplo, John Mayer compôs "Daughters" que tem valores muitos próximos dos cristãos. Roberto Carlos em algumas músicas é romântico sem ser malicioso.

Escolha bem. Na sua graça, nosso Deus deu dons e talentos até mesmo aos descrentes.

Augustus Nicodemus via Facebook

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A semente da escolha - texto de Max Lucado

Ele pôs um punhado de barro sobre outro, até que uma forma sem vida jazesse sobre o solo...
Estava tudo em silêncio quando o Criador retirou de si mesmo algo que ainda não fora visto. “Chama-se ‘escolha’. A semente da escolha”.
A criação ficou em silêncio, fitando a forma sem vida.

Um anjo falou:
- Mas e se ele...
- Se ele escolher não amar? – completou o Criador. – Venha, vou mostrar-lhe.

Livres do hoje, Deus e o anjo adentraram o reino do amanhã. O anjo perdeu o fôlego diante do que viu. Amor espontâneo. Devoção voluntária. Ele nunca vira algo assim... O anjo permaneceu sem fala, enquanto atravessavam séculos de repugnância. Ele jamais vira tanta sujeira. Corações maus. Promessas rompidas. Lealdades esquecidas...
O Criador avançou no tempo, cada vez mais adiante no futuro, até chegar junto a uma árvore. Uma árvore que seria transformada em um berço. Ele até pôde sentir o cheiro do feno que o cercava...

- Não seria mais fácil não plantar a semente? Não seria mais fácil não conceder a escolha?
- Seria! – respondeu devagar o Criador. – Mas, remover a escolha é remover o amor.

Eles entraram novamente no jardim. O Criador olhou seriamente para a criação de barro. Uma inundação de amor cresceu dentro dele. Ele morrera pela criação antes de havê-la feito. O vulto de Deus curvou-se sobre a face esculpida e soprou. O pó moveu-se nos lábios do novo ser. O peito levantou, rachando a lama vermelha. As bochechas encarnaram. Um dedo mexeu-se. E um olho se abriu.
Porém, mais inacreditável que o movimento da carne foi o agitar-se do espírito. Aqueles que puderam ver o inusitado arfaram.
Talvez tenha sido o vento o primeiro a dizer. Talvez o que as estrelas viram naquele momento seja o que as tem feito cintilar desde então.

Talvez tenha ficado para um anjo o cochichar:
- Parece com... parece demais com... é Ele!
O anjo não falava da face, das feições ou do corpo. Ele estava olhando dentro – para a alma.
- É eterna! – ofegou um outro.

Dentro do homem Deus havia posto uma semente divina. A semente de si mesmo. O Deus de poder havia criado o mais poderoso da terra. O Criador criara não uma criatura, mas outro criador. E aquele que escolhera amar criara um que podia retribuir este amor.
Agora a escolha é nossa.

(Max Lucado)

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Você acredita no pecado?

Aconteceu num aeroporto. Qual deles não sei. Mas nesse aeroporto havia um Serviço dos Correios e ali, segundo a notícia, vinte empregados desses serviços dedicavam-se a uma atividade ilegal, mas, para eles, bastante proveitosa. A sua atividade consistia em tirar das cartas e outra correspondência dinheiro e outras coisas de valor. Fizeram isto durante bastante tempo, mas as suspeitas começaram a surgir. Os funcionários superiores inteiraram-se do sucedido mas não podiam agir por falta de provas.
O problema era como descobrir os criminosos. Alguém teve uma idéia brilhante. Polvilharam alguma correspondência com nitrato de prata. Ora, esta substância química mancha os dedos. Sem saber, os homens continuaram com a sua atividade ilegal. E assim foram descobertos porque, logo em seguida, notaram-se os seus dedos manchados. Manchas intensas que não saíam nem com água nem com sabão. Desta maneira identificaram-se os delinqüentes, pois a pessoa que tinham mexido na correspondência tinham os dedos manchados. Não podendo negar a evidência, foram julgados e condenados.

O mal sempre deixa as suas manchas. Podem não ser manchas de nitrato de prata, ou de pó de carvão ou de tinta indelével. O que acontece é que o mal mancha não os dedos mas o caráter da pessoa, mancha a consciência, mancha o coração. A pessoa que vive mal e faz o mal poderá exibir durante algum tempo uma pele limpa e perfumada, olhos brilhantes e alegres, um sorriso feliz e atraente, mas lá no fundo do seu ser, uma mancha começa a formar-se e um dia essa mancha notar-se-á no rosto, na conversa, no olhar e até no tom da voz quando fala. Eis como opera o pecado. Vai-se formando no fundo da alma, um lodo fedorento como o lodo que se acumula no fundo dos charcos derivado à decomposição das matérias orgânicas. E em dada altura todo esse lodo vem à superfície, revela-se ...

Mas, pergunta-se, o que, na realidade, vem a ser o pecado? Como é que ele se define? Hoje em dia há uma tendência de minimizar o pecado, e até, em certos casos de negar a sua existência. Vejamos, por exemplo, o que aconteceu não há algum tempo atrás...

João e Maria riram-se muito. E, depois disseram: "Não sr., não vamos responder a estas perguntas." Todavia, depois, e sempre a rirem-se, escreveram no papel a palavra NÃO e, depois entregaram o papel ao entrevistador. João e Maria eram dois jovens, "recém-juntados", já que se não podia dizer "recém-casados", e pertencem a esse 96% de jovens casais, modernos que não aceitam, nem querem aceitar a definição bíblica da palavra "PECADO".

A Pesquisa estava a ser realizada por uma revista cristã, e a pergunta era: "Você crê no pecado tal como vem definido na Bíblia e pela igreja?". E 96% dos entrevistados, todos eles jovens, responderam que não. E, prezado leitor, estou convencido de que se a pesquisa tivesse sido feito em qualquer capital brasileira as respostas teriam sido quase idênticas, pois a maioria das pessoas, hoje em dia, já deixou de crer no pecado. A própria palavra "pecado" perdeu o seu poder, influência e significado e as pessoas, ao ouvirem menção do pecado, simplesmente encolhem os ombros e não dizem nada. A realidade do pecado nem sequer entra nas suas cabeças, não se sente nas suas vidas. Para elas é um assunto "tabu", inconveniente, incômodo...

Todavia, o pecado é um fato, e um fato ignorado não deixa, por isso, de ser um fato. É um fato porque a experiência humana prova-o. Todos os jornais e revistas dão as indicações de que é uma doença humana universal, pois o ódio, a concupiscência, a cobiça e o preconceito manifestam-se em milhares de modos diferentes, todos os dias. O próprio fato de termos polícia, cadeias e forças militares constitui indicação de que alguma coisa está positivamente errada na natureza humana. Na verdade, o homem é um paradoxo. De um lado encontramos nele a futilidade, a degradação e o pecado; do outro encontramos a bondade, a gentileza e o amor. Como disse Sêneca¹: "Os homens amam os seus vícios e, ao mesmo tempo, odeiam-nos...

Mas é na Bíblia, a Palavra de Deus, que descobrimos o que é, verdadeiramente, o pecado e como entrou na nossa raça. Ali aprendemos que o pecado é uma revolta contra Deus, o estabelecimento de uma independência falsa, a substituição de "uma vida para Deus" por "uma vida para si". Deus concedeu ao homem o dom da liberdade de escolha e este, ou seja Adão, o primeiro homem, escolheu o mal e rebelou-se contra Deus e tentou construir o seu mundo sem Deus. E esta tendência para o mal foi transmitida até nós pelos nossos primeiros pais, Adão e Eva. Mas não só isso, cada um de nós é pecador por decisão nossa. Quando chegamos à idade da responsabilidade e nos vemos diante da escolha entre o bem e o mal, todos preferimos de vez em quando ficar raivosos, dizer uma mentira ou agir egoisticamente. Como exemplo, podemos citar o caso de um adolescente de apenas 17 anos que matou à facada a própria mãe. Mais tarde na delegacia de polícia, afirmou: "Não sei porque fiz isso". Afirma um grande domador de leões: "Não há leão domesticado. Um leão pode ser bem comportado hoje e ferocíssimo amanhã". E nenhum de nós pode, realmente, confiar em seu coração. Dadas as circunstâncias favoráveis, a maioria de nós é capaz de cometer quase qualquer transgressão...

Sim, leitor, podemos apagar a palavra "pecado" do nosso dicionário, podemos encolher os ombros ao ouvi-la pronunciada. Podemos responder "NÃO" quando, numa pesquisa, nos perguntam se cremos nele, mas quer creiamos, quer não, o pecado existe. Está aí, faz parte do nosso corpo, está na nossa natureza, está no nosso destino. Não é negando a realidade de uma infecção que a vamos neutralizar. Uma infecção terá de ser atacada de imediato com os antibióticos mais poderosos. E não é negando a realidade do pecado que iremos ficar livres das suas conseqüências. Unicamente Jesus Cristo, o Filho de Deus, pode limpar perfeitamente o nosso ser interior. E isto Ele pode fazer porque a Sua morte na Cruz satisfez as justas exigências de Deus contra Quem pecamos de maneira que a Bíblia diz, e cito:

"Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

"O sangue de Jesus Cristo purifica-nos de todo o pecado". Eis a única solução para o problema do pecado, caro Leitor.


¹ Lucius Aneus Sêneca (4a.C. - 65d.C.) nasceu em Córdoba, na Espanha, no ano de 4 a.C. Conhecido como Sêneca o Jovem, era filho de Sêneca filho de Lúcio Aneu Sêneca o Velho, célebre orador. Devido a sua origem ilustre foi enviado a Roma para estudar oratória e filosofia.