segunda-feira, 15 de outubro de 2012

História de uma guitarra velha

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Certo dia, quando me dirigia ao gabinete pastoral,encontrei sobre uma mesa uma guitarra velha. Acredito que alguém a havia deixado lá por saber que gosto de consertar coisas. No ministério pastoral, deparamo-nos com tantas situações sem solução, que preciso me ocupar de algo que tenha solução.

Na primeira oportunidade que tive, comecei a realizar testes na guitarra, para saber qual o defeito e se haveria conserto. Depois que avaliei o que precisava consertar, desmontei-a, limpei as peças. E posteriormente montei novamente. Precisei estudar um pouco o funcionamento elétrico para montar com peças novas. Demorou um pouco (cinco meses), mas hoje a guitarra está funcionando. (Até toquei com ela no culto)

Fiquei pensando como essa história é parecida com a minha e a sua história. Às vezes, somos usados e depois que apresentamos algum defeito, ou alguma “corda” se rompe, somos abandonados em um canto qualquer da igreja. É quando Deus nos encontra e começa a mexer com a nossa vida. Primeiro ele começa a desmontar, limpa as peças, troca as que não estão funcionando.Deus faz isso porque gosta de consertar pessoas. Essa é a especialidade DEle. (Jr 18:1-6). Por vezes nos sentimos assim. Como que sendo desmontados. Nestes momentos, precisamos nos lembrar que talvez, Deus esteja nos “consertando”.

Consertei a guitarra porque sou músico, e sei o valor de uma guitarra. Deus conhece o nosso valor, e fez a maior declaração de amor de todos os tempos. Na cruz do calvário, Deus anunciou o seu amor à humanidade e demonstrou o valor das pessoas: o sangue da única pessoa na história de toda a humanidade que nunca pecou.

Consertei a guitarra porque sei o que posso fazer com uma. Ela me é muito útil. Deus conserta pessoas, porque sabe do que elas são capazes, e conta com cada um para realizar os seus desígnios sobre a terra.

Que alegria poder ser usado por Deus. Ser um instrumento tocado por Ele. Fique afinado na presença de Deus. E permita, que Ele possa tocar a música DEle na sua vida.

Boa Semana.

Pr Arlington Silva

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Legalismo, um caldo mortífero by Hernandes Dias Lopes


"Ainda é uma ameaça à saúde espiritual do povo de Deus"


Malcon Smith definiu legalismo como um caldo mortífero. Quem dele se nutre adoece e morre. O legalismo é uma ameaça à igreja, pois dá mais valor à forma do que a essência, mais importância à tradição do que a verdade, valoriza mais os ritos religiosos do que o amor. O legalismo veste-se com uma capa de ortodoxia, mas em última análise, não é a verdade de Deus que defende, mas seu tradicionalismo conveniente. O legalista é aquele que rotula como infiéis e hereges todos aqueles que discordam da sua posição. O legalista é impiedoso. Ele julga maldosamente com seu coração e fere implacavelmente com sua língua e espalha contenda entre os irmãos.

As maiores batalhas, que Jesus travou foram com os fariseus legalistas. Eles acusavam Jesus de quebrar a lei e insurgir-se contra Moisés. Vigiaram os passos do Mestre, censuravam-no em seus corações e desandaram a boca para assacar contra o Filho de Deus as mais pesadas e levianas acusações. Acusaram-no de amigo dos pecadores, glutão, beberrão e até mesmo de endemoniado. Na mente doentia deles, Jesus quebrava a lei ao curar num dia de sábado, mas não se viam como transgressores da lei quando tramavam a morte de Jesus com requinte de crueldade nesse mesmo dia.

O legalismo não morreu. Ele ainda está vivo e presente na igreja. Ainda é uma ameaça à saúde espiritual do povo de Deus. Há muitas igrejas enfraquecidas e sem entusiasmo sob o jugo pesado do legalismo. Há muitos cultos sem vida e sem qualquer manifestação de alegria, enquanto a Escritura diz que na presença de Deus há plenitude de alegria e delícias perpetuamente. J. I. Packer em seu livro Na Dinâmica do Espírito diz que não há nada mais solene do que um funeral. Há cultos que são solenes, mas não há neles nenhum sinal de vida. Precisamos nos acautelar contra o legalismo e isso, por três razões:

1. Porque dá mais valor à aparência do que ao coração.

Os fariseus gostavam de tocar trombeta sobre sua santidade. Eles aplaudiam a si mesmos como os campeõess da ortodoxia. Eles eram os separados, os espirituais, os guardiões da fé. Mas por trás da máscara de santidade escondiam um coração cheio de ódio e impureza. Eram sepulcros caiados, hipócritas, filhos do

2. Porque dá mais valor aos ritos do que às pessoas.

Os legalistas são impiedosos com as pessoas. Censuram, rotulam, acusam e condenam implacavelmente. Não são terapeutas da alma, mas flageladores da consciência. Colocam fardos e mais fardos sobre as pessoas. Atravessam mares para fazer um discípulo, apenas para torná-lo ainda mais escravo do seu tradicionalismo. Os legalistas trouxeram uma mulher apanhada em flagrante adultério e lançaram-na aos pés de Jesus. Não estavam interessados na vida espiritual da mulher nem nos ensinos de Jesus. Queriam apenas servir-se da situação para incriminar Jesus. Os legalistas ainda hoje não se importam com as pessoas, apenas com suas idéias cheias de preconceito.

3. Porque dá mais valor ao tradicionalismo do que à verdade.

Precisamos fazer uma distinção entre tradição e tradicionalismo. A tradição é a fé viva daqueles que já morreram enquanto o tradicionalismo é a fé morta daqueles que ainda estão vivos. A tradição, fundamentada na verdade, passa de geração em geração e precisa ser preservada. Mas, o tradicionalismo, filho bastardo do legalismo, conspira contra a verdade e perturba a igreja. Que Deus nos livre do legalismo. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou! Aleluia!


Hernandes Dias Lopes

domingo, 7 de outubro de 2012

Estabelecendo um ritmo ministerial sustentável

12:1 PORTANTO nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,”

Todas as pessoas que estão envolvidas diretamente nos ministérios e departamentos da igreja, em algum ponto da caminhada, precisaram avaliar a questão do ritmo. Este é um assunto importante, porque ninguém pode trabalhar 24 horas por dia. Você precisa estabelecer prioridades da vida, para que não venha a se “arrebentar”, no trabalho.

Avaliando esta situação, quero compartilhar com todos a visão de que estamos em uma corrida ministerial. Não é uma corrida de 100 metros ou de 800 metros mas sim, uma grande maratona. A forma como você se comportar nesta maratona, definirá o resultado final de sua vida. Há quem comece a maratona, correndo muito. Provavelmente, terão problemas mais para frente, porque gastaram o “gás” muito cedo.

Por isto, é importantíssimo, que você estabeleça um ritmo sustentável, para conseguir cumprir a carreira. Quero trazer algo importante, para que você possa cuidar deste ritmo.

1. Mantendo as baterias

Todos possuímos baterias. Eu chamo de baterias da vida. Temos (pelo menos) uma bateria emocional, outra física e outra espiritual.

A bateria emocional, diz respeito a nossa condição diante dos relacionamentos. Às vezes, ficamos com as nossas baterias emocionais descarregadas. Seja por conflitos, problemas ou situações.

A bateria física diz respeito à nossa saúde física. Todos precisamos cuidar de nosso corpo, porque senão, mais tarde o corpo vai cobrar a conta. Comer demais pode gerar diabete, obesidade entre outras. Comer mal, pode acarretar falta de energia. Tempo de sono inadequado, pode trazer problemas também.

A bateria espiritual diz respeito ao nosso relacionamento com Deus. Fomos feitos para este relacionamento. Somos equipados para nos relacionarmos com Deus. E precisamos também manter estas baterias.

A grande questão é compreendermos a dinâmica destas baterias da vida. Saber equilibrar as ações e estabelecer harmonia entre o ideal e o real é um desafio para toda a vida.


2. Buscando na palavra de Deus a renovação das baterias

a. “...porque a alegria do SENHOR é a vossa força.” Ne 8.10 – Temos que reconhecer que Deus é a nossa fonte de alegria e força. Às vezes achamos que podemos fazer tudo, mas isto não é verdade. Temos que depender de Deus.


b. “Se te mostrares fraco no dia da angústia, é que a tua força é pequena.”Provérbios 24.10 – Existem momentos na vida, que você precisa se manter firme na sua convicção.


c. “Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão; Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão. Renovando as forças” Isaías 40.30-31 -


Não adianta tentar fazer tudo ao mesmo tempo. Tem que se preparar para a corrida do ministério. Guardar forças para o meio e saber como descansar na hora certa. Em tudo isso, quero dizer apenas, que devemos aprender a confiar em Deus, em todos os momentos e circunstâncias da vida, porque Ele sabe o que é melhor pra nós.



Boa Semana.

sábado, 6 de outubro de 2012

Pequeno ensaio sobre a vida.

O que é a vida?

Tudo o que acontece entre o nascimento e a morte.

Qual a medida da vida?

Tempo.

Do que a vida é feita?

Para responder a esta pergunta precisamos entender que muitas vezes, para compreendermos questões complexas, temos que dividir em partes menores para enxergar o todo. É o que chamo de divisão didática. Por exemplo, costumamos dizer que somos a triunidade do corpo, alma e espírito. Esta é uma divisão didática, porque não podemos dividir de forma prática, apenas teórica. Fazemos isso também para avaliar questões sobre nós.

Dividimos para avaliar, mas vivemos o todo. Você pode avaliar a sua honestidade e o seu caráter, mas precisa entender que não dividimos para viver, apenas para avaliar.

Por isso, vamos dividir a vida em outras partes:

1. Pensamentos

É a menor unidade da vida. Descartes enunciou certa feita: “Penso, logo existo”. A bíblia fala sobre os nossos pensamentos e que somente Deus pode conhecê-los na sua forma primitiva. Também aprendemos que o pecado nasce na forma de um pensamento.

2. Relacionamentos

A vida é feita de relacionamentos. Nós os possuímos nas mais diversas esferas: família, amigos, escola, igreja, trabalho etc. A bíblia é riquíssima em orientações para os relacionamentos. Nela aprendemos que as más companhias corrompem os bons costumes e que tudo o que desejo pra mim, devo fazer aos outros primeiro. Aprendo também que é melhor serem dois do que um e que na angústia nasce um irmão.

3. Opiniões

Outra parte importante da vida, são os meus posicionamentos em relação ao mundo ao meu redor. Por sua vez, minhas opiniões refletem o que acho importante. São frutos de minhas reflexões.

4. Valores

Tudo aquilo que considero importante, o que não abro mão. Cada pessoa possui um sistema de valores próprio.

5. Sentimentos

Diz respeito a tudo o que sinto. Dependendo da escola filosófica (socrática ou platônica), tem a ver com as impressões que recebo do ambiente que vivo. Não posso controlar meus sentimentos, mas não posso deixá-los dominar.

6. Atitudes 


Tudo aquilo que faço com os meus sentimentos. Ninguém é livre de sentir raiva, mas escolhemos o que fazer com este sentimento.

7. Decisões

A vida é feita de escolhas. Muitas pessoas reclamam da vida que levam, mas não param para pensar nas decisões que fizeram ao longo de sua trajetória.

8. Ações

Tudo aquilo que fazemos, propriamente dito.

A pergunta que nós cristãos devemos fazer é: Onde está Jesus na minha vida?



Boa semana!

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A lei do Caminhão de Lixo



Um dia, peguei um táxi para o aeroporto. Estávamos na faixa certa quando, de repente, um carro saiu do estacionamento à nossa frente. O motorista do táxi pisou no freio, deslizou, e por pouco não batemos! O outro motorista sacudiu a cabeça e começou a gritar nervosamente para nós. O taxista sorriu e acenou, fazendo um sinal de positivo, amigavelmente.

 Então, perguntei: - Por que fez isso? Ele quase arruína seu carro e nos manda para o hospital! Foi quando o taxista me ensinou o que eu agora chamo de “A lei do Caminhão de Lixo”. Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por aí carregadas de lixo, cheias de frustrações, raiva, traumas e desapontamento. À medida que o lixo cresce, elas precisam descarregá-lo em algum lugar e às vezes, descarregam em nós. Não tome isso pessoalmente. Não é problema seu! Apenas lhe deseje o bem e vá em frente. Não pegue o lixo de tais pessoas e nem espalhe sobre outras, em casa ou nas ruas. Fique tranqüilo. Pessoas bem sucedidas não deixam os caminhões de lixo estragarem seu dia. A vida é muito curta para levantar de manhã com sentimentos ruins, aborrecimentos e picuinhas. Assim, ame as pessoas que lhe tratam bem; ore pelas que não o fazem; peça a proteção de Deus para todas. A vida é dez por cento o que lhe acontece e noventa por cento a maneira como você trabalha com ela! Viva abençoado, livre do lixo!

Anônimo