De todos os avanços da ciência e tecnologia, o que me deixa mais incomodado é a melancia sem sementes.
As primeiras melancias sem sementes foram desenvolvidas na década de 1960. Na realidade, quando se diz ‘sem semente’, refere-se as sementes maduras, as pretas. Possivelmente você encontrará pequenas sementículas brancas. Em outras palavras, a melancia sem sementes é um híbrido estéril.
A primeira questão que me incomoda, é o fato do homem se intervir na criação de Deus, para remover o que lhe incomoda, a fim de que seus caprichos sejam atendidos. Neste intento cria uma fruta estéril. Incapaz de continuar a sua espécie. Subtrai a propriedade da fruta de se reproduzir. Quando o homem coloca a mão, consegue apenas produzir esterilidade.
Esta iniciativa humana de remover a famigerada semente, demonstra o intuito das pessoas de procurar atender às suas vontades sem assumir os respectivos compromissos e responsabilidades, ou colocado de outra, sem pagar o preço. Alguém queria beijar sem assumir compromissos e assim surgiu o "ficar". As pessoas desejam experiências sexuais sem o compromisso do casamento e assim criam o "abrasado" ou "ajuntado". Muitos desejam o ministério, sem avaliar a verdadeira necessidade do chamado e da vocação. E assim caminha a humanidade, esvaziando a essência das instituições e eliminando a profundidade da experiência da vida.
Procure assumir os compromissos e responsabilidades das decisões que você toma. Entenda que tudo na vida tem um preço. Seja o que for. Até mesmo fazer nada tem um preço. Fazer com que o seu casamento funcione, seu trabalho, seu ministério, tudo tem um preço. Não se renda a tentação de eliminar as sementes.
Boa Semana,
Pr Arlington
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