“Quem pode discernir os próprios erros? Purifica-me tu dos que me são ocultos.”
(Salmos 19:12).
Conta-se sobre um homem que tinha, no meio de seu jardim, uma enorme pedra. Ele já estava cansado de vê-la ali, sem nenhum atrativo, tirando a beleza de suas flores. Tomou a decisão de usar aquela pedra como objeto de arte e, pegando um martelo e um cinzel, começou o seu trabalho. Bateu aqui, tirou uma lasca ali e, em pouco tempo, a enorme pedra se transformou em um belo elefante que passou a servir de adorno para aquele jardim. Um vizinho, vendo a obra magnífica terminada, perguntou a ele: “Como você conseguiu esculpir um elefante tão maravilhoso?” A sua resposta foi: “Eu apenas fui retirando tudo aquilo que não parecia com um elefante!”
Se estamos cansados de nossa vida monótona, fútil e sem atrativos; se nos sentimos parados e incapazes de produzir qualquer coisa interessante; se o brilho e a alegria que gostaríamos de proporcionar a nós mesmos e ao nosso próximo está longe de ser real, é hora de deixar o martelo e o cinzel de Deus começar a remover tudo aquilo que não parece com uma vida feliz e vitoriosa.
O maior adorno de uma vida é o amor. Se em nossas atitudes existem ainda o ódio, a inveja, o preconceito, desejos de vingança e qualquer outro sentimento que impeça o brilho do amor em nós, peçamos ajuda a Deus para que, sem demora, sejam retirados e lançados fora.
Se o brilho da compreensão e da generosidade estiverem sendo cobertos pelo egoísmo, por intrigas e maledicências, deixemos Deus remover estas lascas de pecado para que a beleza de nossa vida cristã possa servir de enfeite no jardim de Sua graça salvadora.
Que todas as lascas de antipatia, mau humor, indiferença e insensibilidade sejam lançadas para bem longe da escultura espiritual que Deus deseja formar através de nosso testemunho pessoal. Certamente Jesus será glorificado pelo resultado deste maravilhoso trabalho.
Paulo Barbosa
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