segunda-feira, 5 de março de 2012

Reflexões sobre o ministério da intercessão

Texto Base Êxodo 17:8-13
8 Então, veio Amaleque  e pelejou contra Israel em Refidim.
9 Pelo que disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, e peleja contra Amaleque; amanhã, eu estarei no cume do outeiro,  e a vara de Deus estará na minha mão.
10 E fez Josué como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque; mas Moisés, Arão e Hur subiram ao cume do outeiro.
11 E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas, quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia.
12 Porém as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela;  e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado, e o outro, do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs.
13 E, assim, Josué desfez a Amaleque e a seu povo a fio de espada.

Atualmente, nossas igrejas estão enfrentando alguns problemas decorrentes do estilo de vida que adotamos e da cultura que estamos importando. Vivemos uma época altamente individualista. Este padrão está implícito nos cânticos que entoamos. Hinos cheios de ódio e rancor e que exaltam a possibilidade de que nossos inimigos “contemplem” a benção de Deus sobre nós. É também um tempo de uma supervalorização humanista, quando os cultos são voltados para o bem estar de seus participantes. Adoradores se transformaram em expectadores de culto, dízimo virou taxa de mensalidade ou contribuição para um fundo de investimento. Aliado a tudo isso temos uma enorme diversidade de igrejas. A princípio, achei interessante o fato de haverem várias igrejas, porque existem vários tipos de pessoas e todas elas precisam ser alcançadas pelo evangelho, entretanto devido ao pluralismo teológico, fica complicado a convivência das mais diversas ordens eclesiásticas. Tem igreja pra todo o gosto. Igreja que pode e que não pode, igreja que vai e igreja que fica.

Neste panorama plural, precisamos reavaliar algumas questões inegociáveis. Uma delas é o ministério da intercessão.

A intercessão é um dos grandes exercícios da vida cristã. É a forma de Deus de tirarmos o foco da nossa própria vida e colocar na vida de nossos irmãos. Cabe lembrar que um dos grandes mandamentos é amar ao próximo com a ti mesmo. Precisamos entender a diferença entre cuidar do irmão e cuidar da vida do irmão.

A Intercessão é importante porque tem a ver com altruísmo. Colocar as necessidades das pessoas antes das nossas. Resgatar esta forma de amar é um dos desafios da igreja na fase atual.

Intercessão é importante, porque não tem a ver com você. É a ferramenta para eliminar o individualismo de nosso meio e implantar o amor que tudo pode. Quando Moisés estendeu a mão para o povo que estava lutando, não estava intercendo diretamente pela própria vida, mas si da vida de seus companheiros. Quando intercedemos uns pelos outros, passamos a vivenciar as pequenas vitórias e derrotas da vida, e assim nos tornando mais sensíveis uns para com os outros.

Intercessão sempre tem a ver com a vitória de outras pessoas. É a melhor maneira de combater a inveja que pode surgir em nosso coração. A bíblia nos ensina a chorar com os que choram e se alegrar com os que se alegram. Infelizmente, temos visto o contrário.

Para combatermos ao individualismo, e a supervalorização humana, temos que voltar para o amor. A forma como amamos e expressamos o amor. Porque deveríamos ser conhecidos desta forma: como discípulos do amor.

A Deus toda a glória

Pr Arlington Silva

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