terça-feira, 24 de julho de 2012

Trazendo alegria ao Espírito Santo de Deus



E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. Toda a amargura e ira e cólera e gritaria, e blasfêmias e toda a malícia sejam tiradas de entre vós. Antes sede uns para com os outros, benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus nos perdoou em Cristo.” Eféios 4.30-32

Verdades acerca do Espírito Santo de Deus

O Espírito Santo pode se entristecer e pode também se alegrar. Devemos gastar tempo e energia a fim de trazer alegria ao Espírito Santo de Deus.
Fazemos isso cuidando de nossos corações e relacionamentos. Este cuidado deve ser duplo. Cuidar internamente, ou seja cuidar do coração e cuidar externamente cultivando os relacionamentos nas suas diversas esferas da vida.
Esposas dever ser tratados como esposas. Com respeito, carinho, afinidade e atenção. Amigos devem ser tratados como amigos. Devemos evitar os desvios de conduta nos relacionamentos. A forma como nos comportamos na igreja, deve ser similar em outros lugares. É de suma importância que evitemos a “vida dupla”, ou seja, mudar de comportamento de acordo com o ambiente.

O texto acima nos mostra elementos que devem ser removidos de nosso coração e outros que devem povoar, ou melhor, ser cultivados em nossa vida. Em primeiro lugar devemos remover:

Amargura – Uma mágoa não resolvida (que ainda traz dor) no coração e que tem crescido, trazendo cada vez mais sofrimento. A mágoa é uma ferida no coração causada (quase sempre) por alguém querido e/ou especial. A mágoa tem um período em que deve ser tratada corretamente. Passado esse período (enquanto as coisas estão quentes), pode se tornar uma raiz de amargura. Jesus nos ensina a buscar nosso irmão e resolver as questões enquanto ainda estamos no caminho. (Mateus 5.25)

Ira - Segundo o dicionário, paixão que incita toda a nossa agressividade contra alguém ou algo; raiva, cólera, fúria; indignação furiosa, desejo veemente de vingança. Aprender a lidar com a raiva é um dos grandes desafios da vida cristã. Não podemos ser dominados pelos nossos sentimentos, mas sim usá-los para entender o que Deus quer nos ensinar. Se a raiva não for tratada corretamente, se transformará em um obstáculo para a comunhão dos irmãos. Devemos adotar uma postura de equilíbrio diante de nossas emoções.

Gritaria – Dificuldade evidente de comunicação. A gritaria só aumenta a distância entre as pessoas. Em provérbios 15.1 está escrito: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira”. Às vezes, precisamos apenas esperar um pouco para tratar de determinados assuntos com as pessoas.

Blasfêmia – Segundo o dicionário: “Dito ímpio ou insultante com o que se considera sagrado. Em outras palavras, referir-se á obra de Deus ou algo divino como se fosse obra demoníaca. Jesus passou isso com os fariseus. Não podemos ser envolvidos em tais ultrajes com o agir de Deus. Quem guarda os seus lábios do mal, faz bem à sua própria alma.

Malícia – Qualidade de maligno, maldade, inclinação para o mal, interpretação danosa. Outro elemento que precisa ser removido de nossa vida e nosso coração. A malícia tem imperado no coração de muitas pessoas e é fruto de uma sociedade corrompida e perversa. Infelizmente, alguns tem se deixado contaminar pela forma de pensar do mundo, fazendo aquilo que Deus reprova. Jesus nos ensinou a ser simples com a pomba e prudentes com a serpente.

Estas qualidades/atitudes acima devem ser removidas de nossa vida e comportamento. Outros devem ser colocados no lugar. São eles:

Benignidade – Sinônimo de gentileza. Quando a bíblia fala de comunhão, inclui em seus versos a expressão: “uns aos outros”. Esta expressão denota a qualidade do relacionamento do povo de Deus. Devemos ser bondosos uns para com outros.

Compaixão – Devemos nos tornar sensíveis ao próximo. O exemplo maior de compaixão foi deixado pelo nosso Senhor Jesus. Sempre que podia, Jesus se colocava no lugar das pessoas. Procurava sentir o que estavam sentindo. O que temos visto hoje é que pela multiplicação da iniqüidade o amor de muitos tem se esfriado. Esta triste realidade tem tomado conta até mesmo das igrejas.

Perdoadores – Perdoar é diferente de esquecer. Para esquecer, basta ter uma péssima memória. Perdoar é o remédio para a alma ferida. Jesus nos ensinou que se não perdoarmos ao nosso próximo, não receberemos o perdão de Deus. Perdão não é algo que se dá para alguém, e sim algo que usamos por sobre as nossas próprias feridas. Algumas pessoas tem dificuldade de liberar perdão, porque não acreditam que a pessoa causadora do mal ou da tristeza tenha se arrependido. Às vezes, confundimos perdão com reconciliação. Perdoar é algo que acontece dentro da alma. Não pode ser vista ou ouvida, mas é manifestada pela cura dos relacionamentos. Perdão não é uma mercadoria barata. È algo muito especial e necessário para todo aquele que deseja amar. Aonde tem amor tem perdão, mas onde não tem perdão, não tem amor.

Deus nos chamou para sermos servos sarados. Curados de todo mal, e livres para amar e fazer a vontade de Deus. Use os mecanismos que Deus colocou a nossa disposição, para semear saúde na sua vida. Para que possamos crescer juntos em total devoção ao Senhor, até a volta de Jesus.

Boa Semana
Pr Arlington
(Mensagem pregada na ceia do dia 17 de julho de 2012 na AD Porto da Madama)

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