quarta-feira, 13 de novembro de 2013

LIÇÃO 6 – O Exemplo pessoal na educação dos filhos - Subsídio EBD


LEITURA BÍBLICA: Provérbios 4.1-9

TEXTO ÁUREO: “O justo anda na sua sinceridade; bem-aventurados serão os seus filhos depois dele” (Pv 20.7).

VERDADE PRÁTICA: A melhor forma de se educar um filho é através do exemplo, pois as palavras passam, mas o exemplo permanece.

INTRODUÇÃO

A expressão “ouve filho meu” se repete inúmeras vezes no livro de Provérbios. “Ouve filho meu” é o apelo de um pai amoroso, ensinando ao filho as regras do bom viver. Mas a preocupação não é despejar sobre o filho um código de regras, mas ensinar valores que o prepararão para a vida. Para isto, ele utiliza o exemplo, mostrando que a atitude fala muitas vezes mais alto que as palavras!

I - A IMPORTÂNCIA DOS LIMITES

1. Satisfazendo necessidades, não vontades. Todo pai e mãe sabe que o filho ou a filha, especialmente se ainda é criança, deseja que suas vontades sejam imediatamente satisfeitas. Mas de que realmente a criança necessita? Embora queira comer só doces, ela precisa de uma alimentação balanceada para ter um crescimento saudável. É para isso que aponta a sabedoria de Provérbios 29.15 “A vara e a repreensão dão sabedoria, mas o rapaz entregue a si mesmo envergonha a sua mãe”. Portanto, estabeleçamos limites às crianças, não apenas quanto à alimentação, mas principalmente acerca dos valores morais e espirituais.

2. Presença versus Agressão. Os educadores descrevem como referências negativas, na educação da criança, a figura do “pai ausente” e a da “mãe superprotetora”. O pai ausente é omisso na educação de seus filhos. Em lugar de dialogar, vale-se de métodos agressivos para impor a sua autoridade aos filhos. Ele fala sempre aos gritos. O autor dos Provérbios, porém, exorta-nos a ensinar a criança no caminho em que deve andar, mas não aos gritos, nem utilizando-se de violência (Pv 22.6) “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele”.

A “mãe superprotetora”, por sua vez, temendo produzir algum trauma na formação da criança, acaba por não corrigi-la.

Não é isso o que as Escrituras ensinam: o pai e mãe são os responsáveis pela disciplina dos filhos, e não podem fugir a esse dever.

RESUMINDO O QUE ESTUDAMOS ATÉ AQUI: “Os pais devem satisfazer as necessidades dos seus filhos, não as vontades; devem educá-los, não agredi-los.”

II - ENSINANDO ATRAVÉS DO EXEMPLO (VALORES)

1. Ética da personalidade. Hoje, mais do que nunca, necessitamos educar nossas crianças, tomando por base os valores morais e espirituais da Bíblia Sagrada. A ética ensinada pelas escolas seculares e pela mídia é relativista e permissiva. O que conta não é o ser e sim o ter. Com isso, nossos filhos ficam completamente desprotegidos diante das armadilhas deste mundo, por não terem ainda a noção do certo e do errado, conforme destaca Salomão em Provérbios 7.6-7 “Porque da janela da minha casa, por minhas grades olhando eu, vi entre os simples, descobri entre os jovens, um jovem falto de juízo”. Nessa passagem bíblica, deparamo-nos com a triste figura do jovem desprotegido diante da sedução do mundo.

2. Ética do caráter. A ética coloca os valores no lugar onde eles devem estar. A ideia, aqui, é educar a pessoa, tomando por base os valores ensinados na Bíblia. O mais importante não são os sentimentos, mas o comportamento. Não é a sensibilidade, mas o compromisso com a atitude correta a se tomar. É exatamente isso que Salomão diz ter herdado do seu pai em Provérbios 4.3-4: “Porque eu era filho de meu pai, tenro e único em estima diante de minha mãe. E ele ensinava-me e dizia-me: Retenha as minhas palavras o teu coração; guarda os meus mandamentos e vive”.

RESUMINDO O QUE ESTUDAMOS NESTA SEGUNDA PARTE DA LIÇÃO: “O caráter cristão é formado a partir de uma educação que toma por base os valores ensinados na Bíblia.”

III - EDUCAÇÃO INTEGRAL

1. Desenvolvimento mental. Provérbios mostra o quanto é importante os mais jovens serem treinados para que tenham o discernimento adequado para a vida. Por isso, Salomão mostra os frutos desse treinamento mental. Produz: sabedoria, disciplina, justiça, retidão, habilidade, prudência, conhecimento e reflexão.

Todo esse aprendizado visa preparar o jovem para a vida.
Provérbios 2.2 diz: “Para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido, e para inclinares o teu coração ao entendimento”.
Provérbios 3.3 diz: “Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração”.

2. Desenvolvimento moral. A preocupação do sábio com o desenvolvimento moral e espiritual do jovem é claramente demonstrada em sua insistência em educá-lo, tomando por base a justiça, o direito e a retidão. Isso pode ser visto, quando Salomão destaca...

a prática da justiça em Provérbios 22.22: “Não roubes ao pobre, porque é pobre, nem atropeles, na porta, o aflito”.

o exercício da misericórdia em Provérbios 24.11: “Livra os que estão destinados à morte e salva os que são levados para a matança, se os puderes retirar”.

e a prudência nas relações sociais em Provérbios 23.6-7: “Não comas o pão daquele que tem os olhos malignos, nem cobices os seus manjares gostosos. Porque, como imaginou na sua alma, assim é; ele te dirá: Come e bebe; mas o seu coração não estará contigo”.

RESUMINDO O QUE ESTUDAMOS NESTA TERCEIRA PARTE DA LIÇÃO: “A educação cristã do jovem crente deve ser pensada numa perspectiva integral. Isto é, desenvolvendo a vida moral e espiritualmente.”

CONCLUSÃO

Num momento em que os modelos educacionais experimentam uma grave crise de valores, é urgente estudarmos o livro de Provérbios, a fim de extrairmos preciosas lições à educação dos nossos jovens, adolescentes e crianças.

O dia 31 de outubro entrou para o nosso calendário como “Dia das Bruxas” ou Halloween. Ano após ano, escolas, clubes e outros grupos aproveitam a data para “comemorar” o Halloween utilizando-se de fantasias de bruxas, fantasmas e duendes, com abóboras e mamões transformados em caveiras.

Neste contexto, de um modo geral, surgem duas visões divergentes a este respeito: de um lado, há os que pregam veementemente contra esta comemoração, acusando-a de ser uma festa satânica, e de outro há os que acreditam se tratar de uma celebração inocente, sem nenhum mal.

Um pouco de História: A comemoração do Halloween teve início na Irlanda, há mais de 3 mil anos, no chamado Samhain – festival da colheita. Os magos acreditavam que nessa noite as almas dos mortos regressavam numa visita aos lares terrenos. Para manter esses espíritos contentes e afastar os maus espíritos de seus lares as pessoas deixavam comida e doces na parte de fora de suas casas, e realizavam rituais com sacrifícios humanos.

Significado espiritual: Em nossos dias, tanto no calendário pagão, como na bruxaria e no satanismo (adeptos da Igreja Mundial de Satanás), o Halloween é a data mais importante do ano. Rituais para invocação de espíritos, comunicação com os mortos, adivinhações, e até mesmo a adoração e evocação do próprio Satanás são realizados neste dia.

Não podemos consentir que a cultura deste século inocule, em nossos filhos, o veneno de um ensino permissivo e contrário aos valores da Bíblia Sagrada. Preservemos no coração de nossos filhos um legado espiritual e moral.

Pr Eude Martins

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