segunda-feira, 6 de março de 2017

De quem EU devo seu o próximo?

Um mestre da Lei se levantou e, querendo encontrar alguma prova contra Jesus, perguntou: —Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna?
Jesus respondeu: —O que é que as Escrituras Sagradas dizem a respeito disso? E como é que você entende o que elas dizem?
O homem respondeu: —“Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com todas as forças e com toda a mente. E ame o seu próximo como você ama a você mesmo. ”
—A sua resposta está certa! —disse Jesus. —Faça isso e você viverá.
Porém o mestre da Lei, querendo se desculpar, perguntou: —Mas quem é o meu próximo?
Jesus respondeu assim: —Um homem estava descendo de Jerusalém para Jericó. No caminho alguns ladrões o assaltaram, tiraram a sua roupa, bateram nele e o deixaram quase morto.
Acontece que um sacerdote estava descendo por aquele mesmo caminho. Quando viu o homem, tratou de passar pelo outro lado da estrada.
Também um levita passou por ali. Olhou e também foi embora pelo outro lado da estrada.
Mas um samaritano que estava viajando por aquele caminho chegou até ali. Quando viu o homem, ficou com muita pena dele.
Então chegou perto dele, limpou os seus ferimentos com azeite e vinho e em seguida os enfaixou. Depois disso, o samaritano colocou-o no seu próprio animal e o levou para uma pensão, onde cuidou dele.
No dia seguinte, entregou duas moedas de prata ao dono da pensão, dizendo: —Tome conta dele. Quando eu passar por aqui na volta, pagarei o que você gastar a mais com ele.
Então Jesus perguntou ao mestre da Lei: —Na sua opinião, qual desses três foi o próximo do homem assaltado?
—Aquele que o socorreu! —respondeu o mestre da Lei. E Jesus disse: —Pois vá e faça a mesma coisa. Lucas 10:25-37 (NTLH)

A parábola do bom samaritano surgiu (nasceu) para responder uma pergunta: quem é o meu próximo? O próximo é todo aquele a quem podemos usar de misericórdia, que quer dizer não merecimento, motivado pela compaixão e temperado com ação. Na verdade a pergunta a se fazer é: De quem EU devo ser o próximo?

O que se segue é uma série de orientações de Jesus sobre como deve ser o nosso procedimento, ao se deparar com situação semelhante.

Uma questão de sensibilidade
O sacerdote e o levita agiram com indiferença ante ao homem deixado meio morto na estrada. Muitos acreditam que o ódio é o contrário do amor. Na realidade, o paradoxo é real. Onde tem ódio, tem ou teve amor. O lado invertido do amor é a indiferença. Quando agimos com indiferença (tanto faz como tanto fez), praticamente matamos a pessoa, só que dentro de nós. A indiferença conduz as pessoas, naturalmente ao desprezo.
O samaritano, por sua vez, chegou perto, viu e compadeceu-se. Em seguida, se aproximou, enfaixou-lhe as feridas, colocou azeite e vinho, colocou-o na cavalgadura, levou para hospedaria, cuidou dele e comprometeu-se em auxiliá-lo no tratamento.

Pagando o preço
Não obstante, continuou o processo de envolvimento, empenhando-se e garantindo a estadia para o homem agredido e aviltado. Sempre que nos envolvemos em qualquer tipo de assunto, existe um preço a ser pago. Já notou como é difícil que as pessoas aceitem a ser testemunhas em determinadas situações. De pequenos acidentes automotivos a grandes questões, as pessoas não querem se envolver. O samaritano, não mediu esforços para ajudar aquele homem.

Generosidade é um estado de espírito e não, necessariamente, ter alguma coisa para dar. A atitude generosa se apresenta ao invés de ser acionada. Quem é generoso, não precisa esperar que peçam, mas está pronto para atuar.

Que possamos compreender que nossa atitude em relação às outras pessoas, promove a pessoa de Jesus Cristo, através de nós. Deixa Deus te usar. Pratique a generosidade e a misericórdia. Que Deus lhe abençoe rica e abudandemente.

Boa Semana

Pr Arlington

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