sábado, 4 de março de 2017

O preço da preguiça

Eu andei pelos campos e plantações de uva de um homem tolo e preguiçoso.
Tudo estava cheio de espinhos e coberto de mato, e o muro de pedras havia caído.
Olhei para aquilo, pensei bem e aprendi a seguinte lição:
Durma um pouco mais, cruze os braços e descanse mais um pouco;
mas, enquanto você estiver dormindo, a pobreza o atacará como um ladrão armado.
Pv 24:30-34

O sábio passou pelo sítio do preguiçoso, e observando identificou quatro coisas: espinhos por toda a parte, urtigas, um muro quebrado e uma lição. "Se você continuar não fazendo o que precisa fazer, a preguiça cobrará o seu preço".Cada elemento observado pelo sábio, personifica uma verdade sobre as manifestações da preguiça na vida de uma pessoa.


Espinhos - não fazer o que precisa ser feito

O preço da omissão. A falta de cuidado e manutenção. Quando o preguiçoso não realiza as tarefas que deveria fazer, os espinhos tomam conta do terreno. Espinhos trazem dor e sofrimento. Sem contar no retrabalho para colocar o campo em dia.

Ervas daninhas - não fazer nada

As urtigas são ervas daninhas. Não servem para alimentação ou ornamentação. É um mato que cresce sem permissão ou consentimento. Talvez alguém se pergunte: quem plantou a erva daninha? a resposta é simples. Ninguém. Porque se tratando de semear, nada é alguma coisa. Como não havia nada plantado, a erva daninha teve espaço.


Muros quebrados - desvalorização dos limites

Os muros representam limites. Esses limites servem para demarcar a propriedade, conferir proteção e preservar a segurança. O preguiçoso não cuida de seus limites. Não consegue se controlar. Não define prioridades. Não realiza. 

Por isso, devemos eliminar as manifestações da preguiça em nossa vida, nos aplicando a fazer o que precisa ser feito, na hora em que é preciso fazer. Escolher quais sementes plantas e respeitar os limites, aplicando na vida o dominio próprio.

Boa Semana
Pr Arlington

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